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VGNJUR Quinta-feira, 25 de Junho de 2020, 11:15 - A | A

Quinta-feira, 25 de Junho de 2020, 11h:15 - A | A

22 anos de prisão

Condenado por morte em VG, suposto membro de grupo de extermínio tenta obter prisão domiciliar

A defesa alega problemas problemas cardíacos e necessita urgentemente de consultas médicas e exames especializados

Lucione Nazareth/VG Notícias

A defesa de Marcos Augusto Ferreira Queiroz, condenado a 22 anos e 6 meses em regime fechado pela morte de Edcarlos de Oliveira Paiva, em 25 de abril de 2016 (na época com 17 anos), no Loteamento Joaquim Curvo, em Várzea Grande, impetrou com pedido requerendo a substituição da prisão pelo regime domiciliar.

Marcos foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) na ação faz parte da Operação Mercenários deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que prendeu policiais militares, empresários entre outras pessoas acusados de matar pelos menos 230 pessoas entre os anos de 2013 e 2016 em Cuiabá e Várzea Grande (entre elas a de Edcarlos).

A defesa dele ingressou com pedido de substituição temporária da prisão pela prisão em regime domiciliar alegando que Marcos possui problemas cardíacos e necessita urgentemente de consultas médicas e exames especializados, “o que devido à proibição de saída externa da unidade prisional, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, não está sendo realizado”.

Além disso, a defesa afirmou que o réu obteve a prisão domiciliar em outros dois processos, porém, ainda está recolhido no Centro de Custódia de Cuiabá, por força desta ação penal. O pedido será analisado pelo Juízo da Execução Penais de Cuiabá.

Entenda - Marcos Augusto foi condenado em março deste ano a 22 anos e 6 meses em regime fechado, por homicídio qualificado da vítima Edcarlos de Oliveira Paiva. O crime ocorreu no dia 25 de abril de 2016, em Várzea Grande, região metropolitana da capital.     

De acordo com a sentença, interceptações telefônicas feitas com autorização judicial e declarações prestadas no decorrer do processo apontam que o crime foi praticado de forma previamente planejada, através de conversas telefônicas codificadas mantidas entre os envolvidos no homicídio. Narra dos autos que a vítima estava em um bar próximo da sua casa, conversando com o proprietário do estabelecimento, quando levou sete tiros de três armas de fogo diferentes.

Conforme denúncia do Ministério Público do Estadual (MPE), o homicídio contou com a participação de outras quatro pessoas, todas integrantes do grupo de extermínio.  

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