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VGNJUR Quinta-feira, 06 de Agosto de 2020, 12:10 - A | A

Quinta-feira, 06 de Agosto de 2020, 12h:10 - A | A

adiado

Com placar empatado em 3 a 3, presidente do TRE pede vista e adia julgamento de ação contra deputado

Geller é investigado por abuso de poder econômico, por supostamente ter doado cerca de R$ 1,3 milhão para 11 candidatados

Lucione Nazareth/VG Notícias

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Gilberto Giraldelli, pediu vista nesta quinta-feira (06.08), adiou novamente o julgamento da ação que pode cassar o mandato do deputado federal, Neri Geller (PP).

Geller é investigado por abuso de poder econômico, por supostamente ter doado cerca de R$ 1,3 milhão para 11 candidatados ao cargo de deputado estadual durante a campanha eleitoral deste ano. Entres os beneficiados, quatro foram eleitos.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) partiu de uma denúncia oferecida pela primeira suplente de Geller, Gisela Simona (PROS). “Nesse desiderato, a referida candidata asseverou que ostenta “a condição de primeira suplente da coligação, sendo legítimo, portanto, o seu interesse em acompanhar, colaborar e intervir no feito para o seu bom deslinde”, é relatado no documento.

O desembargador Sebastião Barbosa Farias, relator da ação, apresentou voto pelo prosseguimento da ação que pode resultar na cassação do deputado. O voto foi acompanhado pelos juízes-membros Fábio Henrique e Bruno D’Oliveira Marques.

Nesta quinta-feira (06.08), o juiz-membro Jackson Francisco Coleta Coutinho, proferiu voto pelo arquivamento do processo sob argumento de que os candidatos que receberam as doações de Geller também deveriam ter sido denunciados na Ação Judicial Eleitoral por terem se beneficiado de doações feitas de forma ilegal.

Os juízes-membros Gilberto Lopes Bussiki e Sebastião Monteiro da Costa Júnior votaram pela extinção dos autos. O julgamento estava empatado em 3 a 3 na preliminar que pede o arquivamento da ação, e o presidente da Corte Eleitoral, Gilberto Giraldelli, decidiu pedir vista para melhor analisar os autos.

Lembrando que o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do parlamentar por abuso de poder econômico.     

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