O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra o desembargador federal Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, suspeito de vender sentenças judiciais para narcotraficantes.
Cândido Ribeiro, e o filho, o advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro, foram alvos da "Operação Habeas Pater", deflagrada no último dia 14 pela Polícia Federal, com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O corregedor, ministro Luis Felipe Salomão, responsável pela abertura do procedimento, apontou que há suspeita de envolvimento do magistrado em crimes de corrupção ativa, organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e delitos contra o sistema financeiro.
Conforme ele, é preciso investigar “se as imputações feitas ao desembargador Cândido Ribeiro têm efetivo reflexo em sua atuação, a macular o previsto na Constituição Federal, na Loman e no regramento traçado por este Conselho”.
Salomão ainda solicitou ao Superior Tribunal de Justiça o compartilhamento de provas quanto às operações Habeas Pater e Flight Level 2, no prazo de 15 dias – no qual o magistrado consta como investigado.
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