A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou à Justiça 20 ações para cobrar de infratores ambientais valores que chegam a R$ 432 milhões, pelos danos causados ao meio ambiente e à coletividade. Além disso, é requerido a recuperação de uma área de quase 19 mil hectares. Os pedidos foram apresentados na última terça-feira (28.11).
De acordo com AGU, as ações envolvem acusados de realizar desmatamento em 11 municípios de Mato Grosso, sendo eles: Aripuanã, Cláudia, Colniza, Marcelândia, Nova Bandeirante, Rondolândia, Monte Verde, São José do Xingu, Juara, Canarana e Apiacás.
A Advocacia-Geral da União ainda apresentou denúncias contra infratores ambientais dos biomas da Amazônia e do Cerrado nas cidades de Boca do Acre, Lábrea e Tapauá, todas no Amazonas; Almas em Tocantins, Grajaú no Maranhão; e Formosa Rio Preto na Bahia.
Consta dos processos que no município Juara se busca a reparação do dano ambiental cometido em mais de 1.700 hectares situados no Cerrado. Na municipalidade, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em atuação fiscalizatória ocorrida em 2019, verificou o desmatamento, sendo realizado na época o “embargo da área”, porém, o órgão ambiental afirmou que na ação que “ela [área] ainda continua sendo explorada”.
Outra ação envolve os responsáveis pela degradação de 3.500 hectares na terra indígena Kayabi, no município de Apiacás. Na denúncia consta que os infratores continuavam a explorar a pecuária na região, apesar de a área se encontrar embargada pelo Ibama.
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