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Política Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023, 14:24 - A | A

Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023, 14h:24 - A | A

Colinas Douradas

Vereadores cobram visita social após sorteios de casas populares em VG

Eles exigem uma fiscalização mais rigorosa por parte do Poder Executivo após os sorteios

Rojane Marta/ VGN

Os critérios utilizados para a seleção dos mil contemplados com unidades habitacionais nos Residenciais Colinas Douradas I e II foram alvo de críticas em sessão dessa terça (28.11), na Câmara de Vereadores. Durante o sorteio, realizado pela loteria federal no sábado (25.11) às 18 horas, surgiram questionamentos sobre a falta de transparência e alegações de irregularidades no processo.

Entre as queixas apresentadas, destaca-se a presença de jovens de 19 anos entre os sorteados, enquanto mulheres chefes de família com três filhos pequenos não foram incluídas nem mesmo na lista de suplentes. Diante dessa situação, parlamentares exigiram uma fiscalização mais rigorosa por parte do Poder Executivo após os sorteios de residenciais populares.

A vereadora Gisa Barros propôs a visita de assistentes sociais nas residências dos contemplados para verificar a realidade de cada família. Ela reforçou a importância de tornar o processo de sorteio mais transparente, sugerindo a divulgação por meio de vídeo ou auditoria pela empresa responsável. Gisa também ressaltou a necessidade de avaliações sociais pós-sorteio para garantir que os contemplados realmente atendam aos critérios estabelecidos.

Gisa Barros mencionou ainda denúncias recebidas sobre casas fechadas em vários residenciais populares como São Benedito, Jacarandá, Nair Sacre e Santa Barbara. A vereadora enfatizou a urgência de visitas in loco para verificar se as famílias sorteadas estão em conformidade com as condições estipuladas e se, de fato, necessitam das moradias.

“Após o sorteio é necessário fazer visitas sociais de assistência social nas casas para verificar a realidade daquele que foi sorteado, se realmente ele tem a necessidade de receber uma casa, se já não tem uma casa, se vive realmente de aluguel, quantos filhos tem, isso sim precisa ser feito, para ver de quem ganhou já não tem uma casa e vai lá vender a sua casa posteriormente”, enfatizou.

Os parlamentares também expressaram insatisfação com a falta de transparência durante o sorteio, alegando que não puderam acompanhar devidamente o processo. Esta falta de clareza foi apontada como prejudicial ao trabalho do prefeito Kalil Baracat (MDB), comprometendo a seriedade da iniciativa.

Leia mais sobre o assunto: Secretário e empresa esclarecerão sorteio de residencial em VG na próxima semana

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