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Política Domingo, 16 de Fevereiro de 2025, 10:00 - A | A

Domingo, 16 de Fevereiro de 2025, 10h:00 - A | A

INVESTIGAÇÃO DE CONTRATOS

Vereadores cobram fiscalização em contratos de CADs

Além das denúncias sobre as condições dos contratos, muitas mães têm reclamado da falta de número de profissionais

Arielly Barth/VGN

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) encaminhou um pedido para que o fiscal de contratos da Prefeitura realize uma fiscalização detalhada nos contratos das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (Cads). Além de Maysa, o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) se manifestou e afirmou que pretende acionar o Ministério Público do Trabalho para investigar as denúncias relacionadas ao caso.

A empresa Costa Oeste, que atualmente é responsável pela contratação desses profissionais, foi contratada de maneira emergencial pela gestão municipal. Maysa apontou que o salário pago aos profissionais é de R$1.200,00, já com os descontos.

O vereador Daniel Monteiro ressaltou que o contrato foi assinado pouco antes do início do ano letivo. “A Prefeitura aderiu a uma ata de contratação na véspera do começo das aulas. O tempo foi muito curto para uma empresa do porte da Costa Oeste, que nunca havia realizado esse tipo de serviço, contratar 1.700 cuidadoras de alunos com deficiência”, afirmou.

O contrato emergencial com a Costa Oeste, no valor de R$77,6 milhões, foi firmado após o rompimento do município com a Conviva Serviços de Gestão, no início deste mês. O ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) chegou a criticar a capacidade da empresa em gerenciar este tipo de serviço na Capital.

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Maysa esclareceu que teve acesso ao contrato e destacou que algumas das cuidadoras deixaram de trabalhar devido à sobrecarga, sendo responsáveis por mais de uma criança.

“A empresa falou que eram boatos, é a denúncia de uma vereadora mãe atípica dentro de uma comissão que foi respaldada por mães atípicas que falaram nomes e que deram detalhes e isso não pode ser rebatido”.

Na tarde desta quinta-feira, mães e responsáveis se reuniram em frente à Prefeitura, exigindo que o prefeito Abílio Brunini (PL) tome providências para resolver a falta de profissionais. Durante o protesto, o prefeito recebeu os manifestantes para ouvir suas reivindicações.

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