O vereador de Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PSDB) classificou como uma “palhaçada” a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instituída pela Câmara de Vereadores com objetivo de investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). A declaração ocorreu na manhã desta terça-feira (28.11) durante sessão plenária.
De acordo com o parlamentar, a CPI não vai “dar em nada”, e que teria proposta com intenção eleitoreira, além de afirmar que o Legislativo não tem condições jurídicas e técnicas para efetuar as investigações contra o peemedebista flagrado em um vídeo recebendo e guardando no paletó, dinheiro de suposta propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
“Essa CPI é uma enganação, é eleitoreira. Isso não vai dar em lugar algum. O resultado será zero. Não tem condições jurídicas para ser instalada nessa Casa de Leis. Quero que a verdade seja esclarecida e colocada para a toda a população, mas não temos condições de realizar isso. Além disso, o caso já é alvo de apuração do Ministério Público Federal e da Polícia Federal sob chancela do Supremo Tribunal Federal”, declarou o vereador.
O vereador tucano ainda criticou colegas de parlamento que foram até Brasília cobrar do STF agilidade na investigação contra Emanuel, e disparou que não é parlamentar de cartazes e que a Comissão Parlamentar é uma “palhaçada”.
“Me perdoa os colegas de parlamento que assinaram a CPI, mas vocês erraram. Quero dizer que não sou homem de cartazes ou faixas. Eu não vou me sujeitar a uma palhaçada dessa. Como vereador quero que os fatos sejam apurados e esclarecidos, mas não neste circo que se criou sobre o assunto aqui no parlamento”.
Vale lembrar que a chamada “CPI do Paletó” foi composta no último dia 16 deste mês, tendo assim prazo de 120 dias para concluir os trabalhos, sendo que o prazo pode ser prorrogado por igual período.
Os membros da CPI já anunciaram que serão ouvidos devem ser o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), o ex-governador Silval Barbosa, o seu ex-chefe de gabinete Silvio César Araújo, o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, além de peritos e o delegado da Polícia Federal responsável pela busca e apreensão feita na casa do prefeito no mês de setembro.
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