O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) irá julgar nesta segunda (06.02) a representação eleitoral contra o deputado estadual Mauro Savi (PR), em que ele é acusado de captação ilícita de sufrágio, popular "compra de votos". A representação foi interposta pelo Ministério Público Federal e pode cassar o mandato de Savi.
A denúncia de compra de votos contra o parlamentar foi recebida no município de Juara, em setembro de 2014, dias antes das eleições daquele ano, em que Savi foi reeleito deputado estadual, como o mais votado, obtendo 55.233 votos.
Conforme os autos, servidores da Justiça Eleitoral receberam a denúncia de que eleitores estariam recebendo valores entre R$ 370 e R$ 1.000 , supostamente pagos por pessoas ligadas à campanha do candidato Mauro Savi.
Duas servidoras da 27ª Zona Eleitoral foram até a chácara Ostácio, de propriedade de Ostácio Bueno de Almeida, local onde colheram supostas provas do crime de compra de votos.
Além do pagamento em dinheiro – o que pode configurar compra de votos-, o republicado teria distribuído também vários “santinhos” e outros materiais de campanha na propriedade rural, caracterizando, segundo a representação, suposta troca de apoio político.
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