O Tribunal de Justiça do Estado marcou para o próximo dia 15 de setembro, às 14 horas, audiência para ouvir o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), em processo criminal, ao qual ele responde por portar ilegalmente munições de arma de fogo.
O prefeito foi preso em flagrante em 06 de agosto de 2013, ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, portando 10 munições de arma de fogo calibre 32, intactas. As munições foram encontradas na bagagem de mão do prefeito, enroladas em uma meia preta. Na época, ele disse ser inocente e alegou ter sido vítima de uma “armadilha”.
Na audiência além de Walace serão ouvidas as testemunhas arroladas, tanto pelo Ministério Público, como pelo prefeito. Conforme andamento processual Walace arrolou como testemunha sua esposa, a médica Jaqueline Guimarães, o secretário de Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Várzea Grande e “braço direito” do prefeito, Gilson Piovezan, e o servidor público Antônio Carlos de Oliveira.
Já o MPE arrolou a funcionário do Aeroporto Marechal Rondon, no setor de Raio-X – que detectou os “metais” na bolsa de Walace, Ieda Kassia Machado da Cunha, e os policiais federais que realizaram a prisão do prefeito, Diogo do Vale Rosa e Milton Sérgio Bertaglia, ambos lotados no Aeroporto Marechal Rondon.
Entenda – Walace tentava embarcar no momento em que o detector de metais identificou as munições em sua bagagem. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, e permaneceu detido até o pagamento de fiança, estipulado em um salário mínimo – correspondente a R$ 678 (valor da época).
As 10 munições estavam dentro de uma meia preta na bagagem de mão de Walace. Ele responde pelo crime em liberdade e está sendo enquadrado no crime que prevê a lei 10826, de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. "A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei".
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