O empresário Marcos Pessoz, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), defendeu, nesta sexta-feira (31.01), a manutenção do contrato do Governo do Estado com o Consórcio BRT e pediu que o governador Mauro Mendes (União) considere isentar impostos das empresas afetadas pelas obras do BRT, sobretudo na região do Centro Político Administrativo (CPA).
"Tem que colocar na balança o que realmente vai ser melhor para a cidade. É necessário se aproximar das empresas e entender o que está acontecendo, por que a produtividade delas está baixa, e tentar, juntos, achar uma solução para que essa obra seja concluída o mais rápido possível, minimizando os prejuízos. Se for cancelada e outro projeto vier em seu lugar, acredito que será muito mais moroso, pois envolve um processo licitatório dentro da esfera pública", declarou Pessoz.
Segundo ele, está em discussão com o governador a possibilidade de isenção de impostos, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), para as empresas afetadas pela obra em Cuiabá.
"A maioria das empresas localizadas no miolo do CPA teve uma redução de 30% no faturamento, justamente em um momento em que a economia já não está muito boa", declarou. "Precisamos entender que o Estado deve apoiar esses empresários que estão sendo prejudicados, reduzindo a carga tributária. Atualmente, a carga tributária sobre os comerciantes permanece a mesma, enquanto o faturamento deles caiu de 30% a 40% em relação ao normal. É um prejuízo muito grande para o empresário suportar", comentou.
Pessoz afirma que também está sendo pleiteada a redução de algumas taxas. Ele citou que, além das obras do BRT, os comerciantes também são impactados por outros empreendimentos na capital.
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