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Política Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 15:40 - A | A

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 15h:40 - A | A

Entrevista

“Temos que reduzir o número de senadores, deputados e o custo do judiciário”, diz Leitão

José Wallison/VG Notícias

VG Notícias

Nilson Leitão

 

O candidato ao Senado Federal, deputado Nilson Leitão (PSDB), em entrevista ao oticias No Ar nesta quarta-feira (12.09), defendeu a diminuição de senadores e deputados e também redução dos custos do Judiciário.

“Nos Estados Unidos tem 100 milhões a mais de habitantes do que o Brasil e tem 465 deputados federais, enquanto nosso país têm 513. Nossa proposta é que este número de deputados caia para 495. Lá nos EUA tem dois senadores por Estado, o orçamento deles é quatro vezes a mais do que no Brasil, não precisamos de três senadores, propus que seja reduzido para dois para cada Estado . De 81 senadores vai para 54. Nas assembleias têm 1059 deputados estaduais, a meta é chegar a 804. Isto não vai prejudicar em nada, serão reduzidas 400 cadeiras, os custos em R$ 15 bilhões, que serão usados para a saúde, educação e segurança”, disse Leitão.

Outro projeto apresentado pelo candidato ao Senado, é que não seja usado o dinheiro público para lançamento de obra. “São detalhes que o dinheiro vai embora, quero proibir dinheiro público com lançamento de obra. Quero proibir que seja colocados palcos, soltem rojão, ventilação. Lancem sem gastar dinheiro, no dia que for inaugurar faça a festa que quiser”, relatou.

VLT - Quanto ao Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT), Leitão disse que o modal foi tratado de forma errada desde o início. “A Copa do Mundo foi tratada como um negócio, começou sem um estudo, não só VLT, como a Arena Pantanal. O governador Pedro Taques (PSDB) tinha três saídas: fazer uma nova licitação, fazer nada ou seguir a Justiça suspendendo a obra. Espero que termine o VLT com dinheiro privado, acho errado tirar R$ 70 ou 80 milhões da saúde, educação para terminar o VLT, isso é se fazer de pobre metido”, criticou.

Porte de arma - O candidato declarou que apoia que as pessoas devem se armar legalmente. “Acho que o problema do Brasil não vai ser resolvido, nem na faca e nem na bala, devemos ser um país pacífico. Somos a favor do armamento na zona rural. Sou a favor de critérios para quem quer usar arma, você que é de bem, não é usuário de droga e passou por todos os processos para usar arma legalmente, tem o direito de se defender. Criei uma lei para quem usar arma de forma ilegal (adulterada), aumentando a pena que era de nove meses, para quatro a oito anos de prisão. Sou a favor de critérios, dentro da lei”, respondeu.

Produção rural em Mato Grosso - Sobre o tema, Leitão comentou que: “Somos o maior produtor de soja, de milho e de girassol, cerca de 80% da produção vem de fora porque não conseguimos produzir o ano todo. O clima nosso é incrível, com seca durante seis meses e chuva seis meses, somos líder. O atacado precisa do produto 12 meses, mas os produtores não têm tecnologia. Falta programas que ajudem eles, Deus deu tudo para nós, o rio, o clima e mão de obra, o que precisa? O mercado saber o que quer comprar, o produtor precisa de qualificação para suprir o Estado, produzindo em escala”, pontuou.

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