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2ª vice-presidente da Comissão Provisória do PPS em MT, Werley Peres
O vice-presidente da Comissão Provisória do PPS em Mato Grosso, o médico Werley Peres, afirmou ao 
oticias, que o governador Pedro Taques (PSDB) deve ter uma reeleição tranquila nas eleições deste ano, e negou que o PPS Estadual tenha sido “tomado” das mãos do ex-deputado Percival Muniz.
Peres declarou ao oticias que Mato Grosso teve a “sorte” de ter Pedro Taques como governador, e que ele estaria fazendo um “bom governo”, mas que muitas das suas ações não vem sendo vistas pelo fato do tucano ter pegado o Estado falido.
“Mato Grosso teve sorte e o Pedro Taques teve azar. Mato Grosso teve sorte de ter um governador honesto, trabalhador, mas ele (Taques) teve azar de pegar o Estado falido. Se ele tivesse o Estado em condições normais poderia fazer muito mais coisa. Diante da dificuldade que ele encontrou o Estado ficou muito mais difícil de governar”, declarou.
Werley defendeu a continuidade do governador à frente do comando do Estado para mais quatro anos, e afirmou que somente com Taques, Mato Grosso deve “avançar”. “Vejo que Mato Grosso terá mais condição de dar mais passos adiante, tendo o seguimento do governo”, defendeu.
Em relação à crise que o governo do Estado vem passando, com atrasos nos repasses aos Poderes e também na área da Saúde, o médico apontou que isso está acontecendo devido aos atos de corrupção de Silval Barbosa. Um dos pontos destacados por ele foi a crise na Saúde, sendo que atualmente hospitais ameaçam fechar as portas e prefeitos cobram repasses para o setor.
“Na época que o Pedro assumiu o governo existia um déficit de R$ 200 milhões na Saúde Pública. Já pegou a Secretaria de Saúde com um problema sério e sem caixa. O Estado estava sem caixa. É muito fácil falar: é porque não deu conta, sendo que não é bem por aí. Temos que analisar tudo de forma mais fria e não cair na conversa fiada”.
Apesar do momento difícil em que passa o governo, Peres garantiu que nestas eleições Pedro Taques não deve ter dificuldade para se reeleger.
“Eu não vejo problema nenhum para Pedro Taques se reeleger. É óbvio que em qualquer eleição se tem o desgaste, que é uma coisa natural por ser vidraça. Mas, acredito que com o passar do tempo e as coisas acontecendo, não vejo que não seja viável a candidatura e consequentemente a reeleição do governador”, finalizou.
Briga interna no PPS de Mato Grosso
Em 01 fevereiro deste ano, o ex-deputado Percival Muniz foi destituído da presidência do PPS Estadual pelo presidente Nacional da legenda, Roberto Freire. Na ocasião, o partido divulgou uma resolução orgânica nomeando a Comissão Provisória em Mato Grosso tendo como novo presidente Marco Marrafon (secretário estadual de Educação).
Na época, Percival teceu duras críticas e apontou como “traição” a sua destituição.
Sobre o episódio, Werley Peres, que ocupa cargo de 2ª vice-presidente da Comissão Provisória do PPS, negou qualquer ato contra Percival Muniz para tira-lo da direção da legenda e garantiu que a decisão partiu da Executiva Nacional do partido.
“As provisórias já estavam vencidas e já havia uma conversa com o Percival de compor todo mundo, até porque a velha guarda do PPS estava dentro. Hoje é uma composição mista do PPS da velha guarda com o pessoal mais jovem. Então ninguém tomou o PPS de ninguém”.
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