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Política Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 09:08 - A | A

Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 09h:08 - A | A

Mato Grosso

Alan Porto nega que o Estado pague melhor salário aos militares que atuam nas escolas

Alan Porto enfatizou que o objetivo é oferecer escolas com qualidade nas três modalidades: integral; militar e regular.

Adriana Assunção & Edina Araújo/VGN

O secretário de Estado de Educação (Seduc), Alan Porto destacou em entrevista ao a ampliação do número de escolas em período integral e garantiu que o ingresso nas escolas cívico-militares não será por seletivo.

Segundo Alan Porto, quando o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) assumiu em 2019, o Estado era contemplado com 39 escolas em tempo integral e hoje ampliou para 102 escolas. Já em relação ao ingresso, Porto apontou uma diferença entre as escolas estaduais militares já existentes em relação as 30 escolas cívico-militares anunciadas recentemente pelo Governo do Estado

“O modelo das escolas militares aqui em Mato Grosso não existe processo seletivo. As escolas cívicos-militares que o Governo de Mato Grosso está implementando agora, inclusive atendendo uma iniciativa da comunidade escolar, nós temos mais de 200 solicitações de pais, da própria comunidade escolar, de vereadores, de prefeitos, de deputados. Essas escolas não têm processos seletivo, elas são transformadas de regular para escolas cívicos militares”, afirmou o secretário.

Ele enfatizou ainda, que as Escolas Estaduais Militares também apresentaram bons resultados Ideb divulgado neste ano. Porém, enfatizou que o objetivo é oferecer escolas com qualidade nas três modalidades: integral; militar e regular.

“Das 20 melhores do Estado sete são militares. Queremos ter boas unidades de tempo integral, boas unidades militares, boas unidades regulares. E aí fica à disposição dos pais, das famílias escolher qual a melhor modalidade para seu filho. Temos 648 escolas no Estado de Mato Grosso”, afirmou.

Questionado sobre a diferença de uma escola regular para a militar, Alan Porto negou que os profissionais militares recebem mais que um profissional da educação. Segundo ele, os militares estão nas unidades para fortalecer a gestão.

“Essa informação não procede. As escolas cívico-militares, os professores são da rede estadual, o currículo é da nossa rede estadual, os profissionais da Educação são da nossa rede. Esses militares vão lá fortalecer a gestão, o que tem lá muito forte é a questão da disciplina, é a questão do cumprimento da carga horária, e a questão do respeito”, declarou o secretário.

Ele negou que um militar que atua nas Escolas Estaduais Militares Tiradentes e Dom Pedro II recebem mais que um diretor. Segundo ele, o Estado paga o salário conforme o concurso do profissional e mais um custo pela dedicação exclusiva dentro da escola

“Não, o nosso policial lá, ou do Corpo de Bombeiros, ou da Polícia Militar, das Forças Armadas. O DGA que ele ganha é equivalente a um profissional da Educação, que trabalha na escola. Ele tem o concurso que ele passou. Por exemplo, o diretor de escola, ele é professor, ele tem o salário dele mais a dedicação exclusiva, no caso do policial militar, ele tem o salário dele de origem mais a dedicação dele exclusiva dentro da escola”, declarou.

Investimento em qualificação dos profissionais de Educação

Segundo Alan Porto, os professores, técnicos e as equipes se apoio precisam cumprir no mínimo 184 horas de formação. A medida é para garantir a qualificação profissional.

“Inclusive a nossa gratificação por resultado, que permite um profissional ganhar o décimo quarto salário, um décimo quinto salário, tem lá como critério a assiduidade, além da evasão escolar, temos o critério da formação continuada do professor. Então, o Estado de Mato Grosso investe muito no desenvolvimento profissional de cada professor, de cada técnico e de cada apoio”, afirmou.

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