O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, disse nesta quinta-feira (25.10) que o governador Pedro Taques (PSDB) está bastante “tranquilo” e “seguro” quanto ao pedido de afastamento protocolado pela deputada Janaína Riva (MDB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) e os fatos constantes na delação do empresário Alan Malouf.
Com base na delação de Alan Malouf, que detalhou supostos esquemas de corrupção na Gestão de Pedro Taques, como também existência de “caixa dois” de campanha do tucano nas eleições de 2014, Janaína Riva apresentou na terça-feira (23.10) na AL/MT um pedido de afastamento de Taques, bem como o julgamento dele pelos crimes de responsabilidade ligados aos atos de corrupção delatado por Malouf.
“Sobre pedido de afastamento e delações estamos muito seguros porque fizemos a coisa certa”, declarou Ciro Rodolpho.
O gestor explicou que a confiança está embasada de que os deputados estaduais devem analisar o pedido de afastamento por meio de questões técnicas e legais, deixando de lado o viés político.
“Estamos falando de um colegiado de 24 deputados que independente de ser base ou oposição o Poder Executivo tem a segurança que análise deste pedido será feito de forma jurídica e técnica. É permitido utilizar o parlamento para falar, mas para se chegar a um afastamento é preciso cumprir requisitos objetivos e técnicos”, disse o secretário.
Ele apontou que no governador Pedro Taques e sua equipe de Governo desde que assumiu a gestão enfrentou diversos esquemas de corrupções de gestões passadas no âmbito do Poder Executivo, como contrato de combustíveis, obras públicas, entre outros, ferindo assim interesses, principalmente de empresários.
“Este foi um Governo controlador. Este foi um Governo que ofendeu alguns interesses de empresários no Estado de Mato Grosso, mas isso não fez nós arredarmos um pé atrás e seguimos marchando de quebrar um paradigma de falência ética e moral do Estado de Mato Grosso”, finalizou, afirmando que neste fim de mandato Taques e sua equipe de Governo irá falar pouco e trabalhar muito para passar uma gestão mais austera possível ao governador eleito, Mauro Mendes (DEM).
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