O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou em entrevista à imprensa nesta terça-feira (09.01), que mantém sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, independente de uma filiação no Partido Social Democrático (PSD).
“Tem várias opções, vários convites. A vontade de Deus será feita! Eu já falei: para me tirar dessa disputa é só Deus, se Deus quiser, ele me tira a qualquer momento”, destacou Eduardo Botelho.
Botelho tinha a opção de “embarcar” no PSD presidido pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, porém, nesta manhã, Fávaro afirmou que vai apoiar um candidato do PT, a pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu já tinha sido avisado, o ministro Carlos Fávaro foi muito honesto comigo, me deu vários prazos, me deu novembro, chegou para dezembro, então, eu só tenho a agradecer. Ele teve toda paciência do mundo. O que eu fazer é que assim que resolver essa situação, eu acho que tem que resolver, mas rápido possível aí vamos procurar realmente os caminhos”, destacou Botelho.
Entretanto, o parlamentar avalia que ainda consiga reconstruir os planos com o PSD. Segundo Botelho, sua demora em definir com o União Brasil é responsável pela mudança de estratégia do ministro. “Eu não tenho que cobrar nada dele, sou eu mesmo, talvez eu não tive uma decisão mais firme. Mas eu acredito que ainda é possível conversar.”
Sobre uma possível disputa por outra sigla, Botelho afirma que não pretende falar sobre outros caminhos, considerando que depende de uma liberação do União Brasil. Isso porque, o período, denominado “janela partidária” – de 7 de março a 5 de abril - não beneficia deputados. “O União Brasil tem que resolver. Essa decisão tem que sair agora, isso já está pré-definido com todas as pessoas que estão me apoiando, com todos os deputados. Se ele definir que seja o Fabio não tem problema, me libera. Não estou cobrando nada, não estou cobrando para tirar Fabio, estou cobrando uma definição”, destacou Botelho.
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