O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, relatou a presença de aproximadamente oito variantes da Covid-19 em circulação no Estado de Mato Grosso.
Para Figueiredo, Mato Grosso já está em uma “terceira onda” da Covid, mas seus reflexos serão percebidos daqui 15 ou 20 dias.
“Eu acho que nós já estamos na terceira onda. O que é uma onda, é quando você tem um período de declínio substancial, depois que o declínio termina começa a nascer uma nova. Então isso já começa a aparecer, nós já temos novas variantes circulando, que podem estar afetando em alguns municípios. Então, provavelmente nós temos uma onda nova a ser administrada daqui para frente”, afirmou o secretário em entrevista à Rádio Capital FM, nesta quinta-feira (20.05).
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Entretanto, Gilberto Figueiredo esclarece que os reflexos dependem do comportamento da população. Segundo ele, a flexibilização do dia das mães e a “liberação” de algumas atividades, que estavam restritas em alguns municípios aumentaram a circulação do vírus.
“Já estivemos em situação mais confortáveis. Nós estamos com 77% da taxa de leitos hospitalares ocupadas, especialmente as UTIs, mas, os efeitos desse caso, que começam a se apresentar agora, nós vamos percebê-los na hospitalização daqui uns 15, 20 dias, precisamos todos os dias fazer uma análise e acompanhar isso”, declarou Gilberto.
Segundo o secretário, “nacionalmente nós temos um declínio, mas nós precisamos estar preparados caso efetivamente uma terceira onda venha com uma densidade muito grande no número de casos”, disse o secretário.
Ele explica que não dá para precisar dia e hora da terceira onda por uma série de condicionantes, principalmente pelo comportamento da população.
“A população está se comportando como se a pandemia já tivesse acabado. Temos um número de óbitos diariamente muito significativo”, alertou Gilberto.
Já sobre as variantes, Gilberto afirmou ser importante frisar que nem toda variante identificada traz maiores consequências: “Existem aquelas que são mais preocupantes, e aquelas que não trazem maiores consequências, ou seja, não tem um potencial grande de disseminação junto a população”, encerrou.
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