O senador Jayme Campos (União) fez duras críticas à prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), ao ser questionado, nesta sexta-feira (11.04), sobre os 100 primeiros dias da atual gestão. “Quem vai falar é o povo de Várzea Grande. O que estou vendo é uma verdadeira catástrofe”, disparou Jayme, durante evento de entrega de viaturas e caminhões-pipa a municípios do interior.
O senador mencionou a exoneração do secretário de Educação, padre Edson Sestari. Segundo Campos, o religioso “não aguentou 90 dias e tacaram o pau nele”, além de outros secretários que também deixaram o cargo. “Não sei onde vai parar, mas estou torcendo para dar certo. Infelizmente, o que estou percebendo agora é que a coisa está meio desarrumada”, pontuou.
Segundo Jayme, a sensação é de que a Prefeitura virou um “balcão de negócios”. Ele se referia a informações divulgadas por sites locais, segundo as quais o vice-prefeito Tião da Zaeli (PL) teria exigido controle sobre três pastas: Educação, Obras e o Departamento de Água e Esgoto do Município (DAEVG). “A Prefeitura não é empresa privada para ser negociada ou rachada.
Ele disse que há poucos dias, viu o vice-prefeito falando: ‘Olha, vamos acertar, caso contrário vou denunciar que teve caixa 2 e fake news na campanha’. Então, torço para que ela faça uma boa gestão, pois o povo de Várzea Grande não pode pagar esta conta tão cara”, destacou.
Questionado sobre qual nota daria à prefeita, Jayme Campos desconversou: “Ideal perguntar para o povo de Várzea Grande. Eu sou suspeito, não votei nela”, concluiu o senador por Mato Grosso.
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