O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou à imprensa, na manhã desta sexta-feira (11.04), que Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, réu confesso pelo assassinato do morador de rua Ney Muller Alves Pereira, será exonerado do cargo de procurador da Casa de Leis.
Ney Muller foi morto com um tiro no rosto na noite de quarta-feira (09), na avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Após cometer o crime, Luiz Eduardo fugiu do local em uma Land Rover.
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Segundo Max Russi, o setor jurídico da Assembleia já está adotando as providências cabíveis e instaurará um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Ele explicou que Luiz Eduardo é servidor efetivo, mas será afastado da função de procurador. Luiz Eduardo se entregou à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quinta-feira (10/04), apresentando a arma de fogo utilizada no crime.
“Ele será julgado judicialmente. Lamentamos profundamente, primeiro pela vida que se perdeu e, também, pela família do procurador, que sofrerá as consequências de um ato impensado”, declarou o presidente da ALMT.
Ao ser questionado sobre possíveis impactos na imagem da Assembleia Legislativa, Max Russi afirmou que o caso não compromete a instituição. “A Casa tem muitos servidores, e cada um é responsável por seus próprios atos. O importante é que a ALMT está tomando todas as medidas necessárias para garantir uma punição exemplar”, concluiu o parlamentar.
Procurador se entregou na DHPP
Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva se entregou nessa quinta-feira (10), na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele apresentou a arma de fogo e o veículo utilizado no momento do crime.
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