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Política Sexta-feira, 20 de Maio de 2022, 09:18 - A | A

Sexta-feira, 20 de Maio de 2022, 09h:18 - A | A

Projeto polêmico

Russi não vê risco ao Estado por contrair empréstimo dolarizado junto ao Bird

Sobre o projeto não contemplar a taxa de juros, Max Russi afirmou que confia no Governo e nas explicações do secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (AL/MT), Max Russi (PSB) defendeu em entrevista à imprensa o Projeto de Lei (PL) 431/2022, que autoriza o Poder Executivo a contratar crédito externo junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), com garantia da União, até o valor de US$ 40 milhões.

O projeto que visa “organizar a máquina” não apresentou a taxa de juros a serem pagos em 60 parcelas foi aprovado pela maioria dos deputados na sessão de quarta-feira (18.05). Segundo Max, a carta branca dada pela Assembleia Legislativa garante a continuidade dos investimentos.

“Sou favorável e acho importante nós pegarmos esses recursos, a juros baratos, para que a gente possa fazer os investimentos. Precisamos fazer muito investimento, muitos serviços públicos precisam realmente chegar aos municípios, está avançando muito, está fazendo estradas, seis grandes hospitais, mas tem muita coisa para ser feito e por meio do empréstimo é possível antecipar”, declarou o deputado.

Leia mais: AL autoriza Governo emprestar US$ 40 milhões para melhorias da administração junto ao Bird

Questionado se há risco em contrair uma dívida em dólar, considerando a oscilação do mercado, bem como, o fato dos próximos governadores serem os herdeiros da dívida, Max ressaltou que não há risco nenhum, ainda que o Estado afirma ter um caixa de R$ 4 bilhões.

“Particularmente não vejo risco nenhum, até porque nossa economia gira muito em torno do dólar. Soja, algodão, todas as commodities do milho, tudo é baseado no dólar. Então é bastante tranquilo, se tiver aumento do dólar, vai ter aumento de receita”, avaliou.

Sobre o projeto não contemplar a taxa de juros, Max afirmou que confia no Governo e nas explicações do secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, e do secretário-adjunto de Administração Fazendária, Kleber Geraldino Ramos dos Santos, apresentado ao colégio de líderes.

“No projeto não tem qual será a taxa de juros, mas a discussão que o Governo fez conosco é neste sentido. A taxa de juros foi demonstrada pelo secretário Gallo, que é a melhor taxa do mercado. Então, a gente tem que confiar nisso. Agora você inviabilizar um projeto que vai trazer benefício para o Estado, eu sou contrário”, encerrou.

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