A vereadora eleita de Várzea Grande, Rosy Prado (DEM), disse nesta quinta-feira (19.11) em entrevista ao oticias No Ar que irá atuar no Legislativo em prol da população, principalmente nas políticas públicas para as mulheres.
A democrata declarou que sempre desenvolveu políticas públicas e ações na cidade, sendo a maioria delas quando exerceu cargo de assessora da prefeita Lucimar Campos (DEM), e que isso a deixou muito confiante para receber os 2.427 votos obtidos nas eleições municipais.
“Eu esperava por essa boa votação. Fiz um grande trabalho. Tenho trabalho prestado em Várzea Grande. Nós trabalhamos muito e percebemos nos olhos da população que queriam mudança. Eu tinha essa projeção que passaríamos de 2 mil votos”, disse a vereadora eleita.
Rosy afirmou que está muito contente que a Câmara Municipal vai ter na próxima Legislatura três mulheres vereadoras (ela, Gisa Barros e Eucaris Arruda). Para ela, isso demonstra a “força da mulher na política”, principalmente pelo “bom trabalho” desenvolvida por Lucimar Campos, e que o objetivo agora é desenvolver mais políticas públicas voltadas as mulheres da cidade.
“Eu ainda não tive a oportunidade de conversar com Gisa e com Eucaris. Mas, foi muito importante a questão de sermos eleitas porque iremos focar muito na feminilidade. Trabalhar realmente em prol das mulheres de Várzea Grande. E vamos fazer muito por elas”, enfatizou.
Prado garantiu que irá lutar na Câmara, a partir de janeiro de 2021, em ações que possam resolver o problema da água no município, e antecipou ser contrária a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG). “Sou contra a privatização. Precisamos melhorar o serviço, mas sem privatizar”.
Ao final, ela comentou sobre as ações eleitorais movidas contra ela (que pedem sua cassação), durante a campanha. Segundo ela, todas são infundadas e não resultarão em sua cassação, pois, "foram protocoladas por pessoas machistas que não querem ver a mulher no poder".
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“É um fato infundado. Não tem provas. Eu não tive conhecimento de nada disso que foi falado na mídia. Não tem nada que comprometa o meu mandato ou que possa me cassar. Isso não passa de questão de machismo, sexismo. A sociedade é muito machista e não admitem em desenvoltura na política. Várzea Grande precisa se modernizar. Para isso é preciso mais mulheres na política, no poder que nós conseguiremos mudar isso. Então não tem nada que comprometa meu mandato e não tem qualquer possibilidade de me cassar”, finalizou.
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