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Política Segunda-feira, 19 de Agosto de 2019, 11:17 - A | A

Segunda-feira, 19 de Agosto de 2019, 11h:17 - A | A

DEFAZ

Rosa Neide apresentou contradição ao explicar compra de materiais, aponta investigação

Izabella Araújo/VG Notícias

PJC/MT

Delegados

 

A deputada federal por Mato Grosso, Rosa Neide Sandes (PT) apresentou contradição ao explicar a compra de materias escolares para povos indígenas na época em que ela era secretária de Educação, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, em 2014. 

 Confira matéria relacionada.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (19.08) os delegados responsáveis pela investigação da operação Fake Delivery da Delegacia Fazendária (Defaz) afirmaram que Rosa Neide foi citada por algumas testemunhas.

“A Rosa Neide era secretária da época e ela é citada por algumas testemunhas como sendo a responsável, quem teria determinado a aquisição de materiais. Ainda é cedo para dizer que tem envolvimento”, destacou o delegado Luiz Henrique Damasceno. 

E acrescentam: “Teria umas contradições que ela teria dito que este material estava todo estocado e não foi, grande parte não foi estocado”.

De acordo com as investigações, 28 notas foram atestadas por Francisvaldo Pereira de Assunção, que era secretário Adjunto de Administração Sistêmica na Seduc, somando total de R$ 1.134.836,76 milhões, contudo, o material não foi entregue, não foi levado ao estoque da Seduc. Isso tudo prova documental e testemunhal.

“O coordenador que é um indígena que era responsável pelas escolas indígenas, ele não foi consultado à época, para saber se eram necessárias essa quantidade de material, como que seria distribuído, tanto que dos R$ 850 mil que foram entregues, boa parte chegou a ter data de validade vencida pela ausência de logística para entregar. Então, a aquisição foi de última hora, meio às pressas, no final do governo, do montante total, boa parte não foi estocado, onde deveria e até hoje não sabe onde foi parar”, aponta um dos delegados.

Outro lado: Em nota encaminhada à imprensa, a deputada federal afirma que acompanha os desdobramentos da Operação Fake Dlivery.

“Embora não seja investigada, a parlamentar informa que segue, como sempre, à disposição dos Órgãos de Investigação para quaisquer esclarecimentos, referentes ao período que atuou como secretária de Estado de Educação”, diz trecho da nota.

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