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Política Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2023, 11:40 - A | A

Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2023, 11h:40 - A | A

rombo na saúde

Riva diz defender intervenção na Saúde não por questões políticas, mas por amar Cuiabá

Riva questiona "quantos pacientes morreram" por conta do colapso financeiro da Saúde cuiabana

Adriana Assunção/VGN

A deputada Janaina Riva (MDB) expôs em suas redes sociais o trecho do Boletim Informativo divulgado pelo Gabinete de Intervenção nesta quarta-feira (04.01), que aponta um rombo financeiro na ordem de R$ 350 milhões na Secretaria de Saúde de Cuiabá. A ação, segundo ela, foi para lamentar os que a criticam por se posicionar favorável a intervenção.

“Bom dia! Fiz questão de publicar essa parte do boletim divulgado pelo Governo de Mato Grosso sobre a intervenção em Cuiabá. Eu lamento, sinceramente lamento, que ainda tenham aqueles que me acusam e acusam outros políticos de estarem tomando lado partidário em nossa posição favorável à intervenção. O boletim é chocante!”, escreveu a deputada. 

Não foi por política, por ser contra prefeito, é por ser humana e amar Cuiabá

Ela parabenizou o Governo Mauro Mendes (União) e o interventor da Hugo Fellipe Lima, que informou um rombo financeiro na ordem de R$ 350 milhões na Secretaria de Saúde de Cuiabá.

Leia mais - Interventor identifica rombo de R$ 350 milhões na Saúde de Cuiabá; repasse depende de Emanuel

Ainda em sua crítica, Janaina questionou quantos pacientes morreram por conta do colapso financeiro na Saúde cuiabana. “Me impressiona onde as coisas foram parar. A que ponto chegamos e até certo ponto, penso que deveríamos ter solicitado essa intervenção antes. Quantos morreram? Quantos sofreram? Eu lamento muito por Cuiabá e podem ter certeza que farei a minha parte para mudarmos isso”, garantiu a deputada.

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Contudo, os gestores da Saúde exonerados pelo interventor da Hugo Fellipe - Suellen Alencar e Gilmar Cardoso, e também ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Paulo Rós - negam o rombo e classificam relatório de intervenção como “ato leviano para induzir população a erro”. “Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política”, diz trecho da nota.

Leia mais: Ex-gestores da Saúde negam rombo e classificam relatório de intervenção como “ato leviano para induzir população a erro”

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