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Eleito aos 23 anos, o mais jovem deputado federal na história de Mato Grosso, com 76.781 mil votos, Emanuel Pinheiro da Silva Primo, popular Emanuelzinho (PTB), em entrevista ao 
oticias no Ar, nessa segunda-feira (15.10), disse que deve propor novas disciplinas escolares no ensino médio, como noção básica de direito constitucional e noção básica de economia.
“Quero acrescentar na grade do ensino médio disciplinas que preparem o jovem para a vida. Hoje temos um ensino médio que trata matérias importantes com um conhecimento básico, que você nunca mais usa depois da escola. Quero implantar noção básica de direito constitucional nas escolas. Hoje vivemos num cenário de debate político quente, onde a informação democratizada chega na forma de fake news. Em um meio democrático, em que você deve escolher seu representante sem nem saber qual a função dele e da Justiça, sendo enganado durante a campanha. Noções de direito constitucional é indispensável no momento de hoje. Ainda quero incluir noções básicas de economia, numa situação mundial de capitalismo efervescente onde profissões surgem e somem do dia para a noite, onde o mercado é muito volátil e há termos técnicos como Bovespa, taxa Selic, aparecem em todo momento para os jovens que querem empreender é indispensável o jovem saber o que é isto”, declarou.
Questionado sobre o aborto, o candidato disse ser contra. “Sou contra o aborto, na minha visão o ser humano é a partir da concepção. Há alguns casos, como a menina de 10 ou 11 anos que é estuprada que não tem como criar a criança, é um tema que deve ser muito discutido, mas se fosse hoje a votação, votaria totalmente contra."
Emanuelzinho disse que é a favor da redução da maioridade penal, porém, o país não tem espaço nos presídios. “A questão da maioridade penal, seria a favor pois, tem muito jovem e adolescente cometendo crime, muitas pessoas nem debatem, mas o buraco é mais profundo. Temos 400 mil vagas para presidiário no país e hoje temos 700 mil pessoas presas. O Brasil não tem mais vagas para os presidiários. Onde terá lugar para estes jovens na cadeia? Vamos redesenhar a política carcerária do país, temos que resolver este problema para ver o que podemos fazer”.
O deputado eleito disse que é contra os privilégios, mas enfatizou que isto não é causa da crise do país. “Sou contra aos privilégios, mas colocar isto como problema fiscal do país, não podemos. Sou contra ao auxílio-moradia dos magistrados, são de R$4 mil, somando todos os magistrados 18 mil magistrados, multiplica o número de magistrados com o valor do auxílio-moradia, dá R$ 900 milhões, dividir este valor pelos Estados dá em média R$ 30 milhões, sabe qual a dívida de Mato Grosso? R$ 4 bilhões. Ajuda, mas é muito pouco”, pontuou.
Confira a entrevista na íntegra:
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