O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) lançou na noite desta quarta-feira (24.05), em evento realizado no antigo Tênis Clube Várzea Grande o empresário e ex-candidato derrotado a prefeito de Várzea Grande, em 2020 pelo PSB, Flávio Frical.
Além dele, também foram apresentados para cerca das 300 pessoas presentes os nove pré-candidatos que devem ser homologados como postulantes à Câmara dos Deputados nas eleições de outubro. O Pros não terá candidatos a deputado estadual e anunciou apoio ao deputado estadual Eduardo Botelho (União), que tentará a reeleição.
O encontro teve como destaque a presença dos presidentes nacional e estadual do Pros, Marcus Holanda e Jajá Neves, respectivamente, do candidato de Frical, do ex-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli e de Botelho, que foram econômicos nos seus pronunciamentos.
Na abertura do evento, Jajá fez um relato mais demorado das eleições passadas declarando otimismo na jornada que começa a partir das convenções agendadas para junho. Ele fez agradecimentos pontuais aos participantes e, com maior ênfase, dirimiu dúvidas acerca da candidatura de Frical ao Senado, já que há comentários que cogitam das suas intenções de buscar uma vaga a deputado federal, para se afastar da disputa cáustica entre Wellington Fagundes (PL), Neri Geller (PSB) e Natasha Slhessarenko, que brigarão pela única vaga ao Senado.
Comando novo e sub-judice
O Pros passou em março por mais uma turbulência que tem rota há dois anos, com disputas jurídicas internas. O ex-presidente nacional do Partido, Eurípedes Júnior, perdeu na Justiça, em segunda instância, a disputa pelo comando da legenda, mas a decisão ainda não é totalmente definitiva.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal deu uma decisão favorável para Marcus Holanda, que foi expulso da agremiação, mas tenta validar convenções nas quais diz ter sido eleito para comandar o partido. A briga pelo comando do Pros acontece há pelo menos dois anos, com troca de acusações das duas alas.
O grupo dissidente, comandado por Holanda, acusa Eurípedes de desvios de dinheiro e afirma ter documentos oficiais que provariam o direito de comandar o partido. Já Eurípedes, alega que os supostos papéis são falsos.
Em Mato Grosso, Jajá Neves também está no comando indicado por Holanda há pouco mais de dois meses, tendo construído das candidaturas a toque da caixa, em menos de dez dias para não perder o prazo de filiação, que foi em abril.
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