O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), revelou ao jornalista Geraldo Araújo nesta segunda-feira (18.03), a possível motivação do ódio do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) à sua administração.
Em entrevista ao "VGN no Ar", inicialmente, o prefeito Emanuel afirmou não saber a motivação, segundo ele, de sua parte, não existe esse ódio, mas afirma que somente reage aos ataques, as grosserias e as injustiças. Contudo, revelou uma divergência por conta de uma licitação realizada no período em que Mendes era o prefeito.
Emanuel explica, que Mauro Mendes, então prefeito de Cuiabá, licitou, no final de seu mandato, uma Parceria Público Privada (PPP), no valor R$ 720 milhões, referente a iluminação pública. Entretanto, já na sua gestão, assim que assumiu a Prefeitura, sua equipe técnica orientou suspender.
“É um ódio, um rancor muito grande, não sei se é aquela licitação da iluminação pública, que ele fez uma PPP no final da administração dele na Prefeitura. Quando eu assumi, orientado por técnicos, não tinha outra opção, eu suspendi aquela licitação e depois ganhamos do Tribunal de Contas e ganhamos na Justiça. Mostramos que a nossa equipe técnica estava correta. Não havia interesse econômico e financeiro para Cuiabá para aquele modelo de gestão da iluminação pública, que ele estava propondo”, declarou o prefeito.
Segundo o prefeito, nessa PPP, a empresa vencedora iria fazer a gestão do fundo de iluminação pública. Segundo ele, a suspensão do contrato não foi uma perseguição, mas uma orientação técnica. “Assim que assumi eu fui alertado por secretários e por técnicos. Stopa até estava comigo naquela época. Me recomendaram, por uma questão de economicidade e de zelo pela gestão pública, que eu suspendesse a ordem de serviço. Depois, esse processo virou um procedimento administrativo no Tribunal de Contas e na Justiça pela empresa que ganhou a licitação. E o município de Cuiabá, a Prefeitura venceu em todas as instâncias”, explicou o prefeito.
Emanuel afirma que há uma perseguição política muito forte do Governo do Estado com intuito de atacá-lo, seja sua reputação, moral ou sua administração. Segundo ele, há uma força quase que continua para tirar seu capital político, atrapalhar na gestão e tirar seu capital político nas eleições deste ano.
“Acaba sendo Cuiabá grande perseguida. Mas, graças a Deus, a nossa gestão é muito dinâmica, muito ágil, muito popular. Nós não deixamos Cuiabá parar, temos um ritmo intenso de entrega de obras, ações, projetos em todas as áreas da gestão, em todas as regiões da cidade. Meu compromisso com a população cuiabana”, declarou o prefeito.
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