O prefeito de Cuiabá afirmou, em entrevista ao , que pretende provocar o Tribunal de Contas da União (TCU) para apresentar informações sobre o acordo de confidencialidade firmado entre os governos da Bahia e o governo de Mato Grosso para a venda dos vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
“Todo cidadão cuiabano, todo cidadão mato-grossense, todo cidadão várzea-grandense tem o direito de saber. É dinheiro público. É negociação pública, principalmente com o trauma que causou para a população cuiabana, grande indignação e decepção com a troca do modal sem ouvir a população", afirmou o prefeito.
O TCU informou que os dois governos assinaram acordo de confidencialidade ao responder pedido de informação da reportagem do . O governador do Estado, Mauro Mendes, defendeu o sigilo em entrevista à imprensa.
Segundo a corte de contas, o acordo foi firmado para que não ocorre "produção de provas" contra as partes envolvidas na negociação.
Contrário ao Bus Rapid Transit (BRT), modal que vai substituir o VLT, Emanuel Pinheiro defende o "VLT Cuiabano", projeto que o prefeito encaminhou ao Governo Federal e que aguarda aval técnico por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"O sonho do VLT não digo que foi enterrado porque estamos aqui empunhando a bandeira, mas foi adiado", comentou. "Eu como gestor, como prefeito, como cidadão quero saber o que justifica a confidencialidade. O que justifica não divulgar uma transação pública para dar toda transparência e toda publicidade a ela. Com certeza vamos provocar os órgãos de controle, o próprio Tribunal de Conta da União, uma instituição muito respeitada, vamos provocar até para que possamos assocializar essa informação com a população cuiabana que merece saber até porque no final ela quem paga as contas", completou Emanuel.
Leia mais: “Lázaro Cuiabano” segue 31 dias foragido enquanto governador se auto homenageia com medalha militar
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).