A prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) afirmou à imprensa no final da tarde de segunda-feira (10.03) que a denúncia feita pela advogada Marizete França Gomes, de que servidores estariam comprando diplomas de nível superior, não foi formalizada na Ouvidoria da Prefeitura – canal correto para apuração da administração pública.
Advogada utilizou a tribuna da Câmara Municipal para realizar a denúncia e acusar servidores da Prefeitura no dia 27 de fevereiro. Leia matéria relacionada - Advogada de VG denuncia diplomas falsos para cargos na gestão de Moretti
“Não recebi nenhuma denúncia formal. Nem a ouvidoria recebeu, que seria o canal correto para vir para administração pública. E também não foi apontado quem são esses servidores, então ficou solto, né?!”, declarou a mandatária.
Moretti afirmou que a denúncia precisa ser formalizada, uma vez que quem apura falsificação de documento ou algo do tipo é a Polícia Federal e não ela. “Ela pode levar para a polícia ou ouvidoria do município, fique à vontade. Até porque quem apura falsificação de documentos, alguma coisa assim, é a Polícia Federal, né? Não sou eu”, enfatizou.
Apesar da declaração da mandatária de que nenhuma denúncia oficial foi enviada, o Câmara Municipal emitiu uma nota, ainda no dia 27 de fevereiro, declarando que a denúncia da advogada havia sido enviada à Procuradoria Geral da Casa para apuração dos fatos. Leia matéria relacionada - Câmara de VG envia denúncia sobre compra de diplomas à Procuradoria Geral
“A Câmara Municipal de Vereadores de Várzea Grande informa que, durante a sessão ordinária realizada na manhã de hoje, dia 27 de fevereiro, foi apresentada uma denúncia pela advogada Marizete França Gomes. Em sua fala na tribuna, a advogada denunciou a existência de “venda de diplomas” para a ocupar cargos na Prefeitura Municipal de Várzea Grande.
A denúncia foi enviada à Procuradoria-Geral da Câmara, que tomará as devidas providências e encaminhará aos órgãos de controle competentes para a apuração dos fatos”, diz trecho da nota.
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