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Política Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 17:38 - A | A

Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 17h:38 - A | A

acusação do MP

Flávia Moretti defende secretária acusada de receber vantagem indevida: "Não tem nada"

Prefeita de Várzea Grande respondeu questionamento da imprensa nesta segunda-feira (10.03)

Lázaro Thor & Arielly Barth/VGN

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), saiu em defesa de sua secretária acusada de receber vantagem indevida. A prefeita nomeou Inaciray Ramos de Brito Tavera para o cargo de secretária de Assuntos Estratégicos, substituindo seu marido, Carlos Araújo. Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (10.03) Moretti elogiou a secretária. 

"Ela não responde porque ela fez um acordo de não repercussão penal, ela paga porque foi feito um acordo (sic)", afirmou a prefeita. "Não tem nada porque o que foi feito lá atrás da denúncia só não quis entrar no mérito para poder resolver a vida dela e ser inclusive candidata a vereadora", comentou Moretti. 

Flávia Moretti negou que o passado da secretária possa refletir negativamente em sua gestão. "Ela já resolveu a questão e está apta para assumir o cargo. Acredito no trabalho que ela vai desenvolver", concluiu.

Inaciray Ramos de Brito Tavera trabalhou na Prefeitura de Várzea Grande na Secretaria de Desenvolvimento Urbano comandada, na época, por Flávia Moretti. 

Caso envolvendo secretária

A nomeação foi publicada na edição extra do Diário Oficial dos Municípios (AMM-MT) dessa sexta-feira (28.02). Com o novo cargo, sua remuneração passa de R$ 9 mil para R$ 9.288,00, além de uma Verba Indenizatória (VI) de R$ 7 mil.

Inaciray já atuou na gestão dos ex-prefeitos Murilo Domingos (in memoriam) e Tião da Zaeli, em 2012. Na época, ela e um colega do mesmo ramo, foram investigados por improbidade administrativa por elaborar projetos particulares enquanto eram responsáveis por analisá-los e aprová-los na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, onde estavam lotados.

A investigação apontou que ela e o colega utilizavam seus cargos públicos para obter benefícios financeiros, cobrando honorários por serviços prestados a terceiros enquanto realizavam a análise e aprovação dos projetos dentro da administração municipal. Além disso, havia indícios do uso de estrutura pública, incluindo equipamentos e mão de obra de estagiários, para suas atividades particulares.

O caso resultou em um Processo Ético Disciplinar no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de Mato Grosso (CAU/MT), que determinou a suspensão do exercício profissional dos dois arquitetos por um ano, além da aplicação de censura pública.

Em 2023, a 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande homologou um Acordo de Não Persecução Cível entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP-MT) e Inaciray Ramos de Brito. No acordo, a servidora se comprometeu a ressarcir R$ 38.582,81 aos cofres municipais, parcelados em 60 vezes de R$ 643,05. Em 13 de fevereiro de 2025, Inaciray quitou a 15ª parcela do acordo, com os valores sendo depositados diretamente na conta bancária do município.

Leia mais: Para substituir marido, Moretti nomeia ex-guarda processada por improbidade que teve de pagar R$ 38 mil à Prefeitura

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