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Política Terça-feira, 11 de Março de 2025, 08:49 - A | A

Terça-feira, 11 de Março de 2025, 08h:49 - A | A

escambo eleitoral

Presidente da Câmara de VG diz que operação da PF contra vereadores é "fato isolado"

Wanderley Cerqueira afirma que Câmara estava de porta abertas para auxiliar nas investigações

Lázaro Thor & Gislaine Moraes/VGN

O presidente da Câmara de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), afirmou nesta terça-feira (11.03) que a Operação Escambo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal nesta manhã, é um "fato isolado" em relação ao legislativo várzea-grandense. 

Cerqueira defendeu que o caso não deve ser apurado pela Comissão de Ética por se tratar de um tema eleitoral. Os vereadores Kleber Feitoza (PSB) e Adilsinho (Republicanos) tiveram seus gabinetes vasculhados pelos policiais federais nesta manhã. 

"É um fato isolado, nós não temos nada a ver, a Câmara em si não tem nada a ver, são fatos isolados, fatos referentes ao período eleitoral, eu desconheço porque é segredo de justiça, mas está sendo investigado pela Polícia Federal", declarou Cerqueira. "Essa Câmara aqui é porta aberta, todo mundo que chega entra, não precisaram arrombar nada, estiveram apenas nos dois gabinetes e levaram apenas notebooks", declarou o vereador. 

Operação Escambo Eleitoral

A Polícia Federal apontou que vereadores de Várzea Grande compraram votos nas eleições de 2024 oferecendo água para os eleitores. Dois vereadores do município foram alvos da Operação Escambo Eleitoral deflagrada na manhã desta terça-feira (11.03) com o objetivo de combater a prática do crime de captação ilícita de sufrágio (compra de votos).

De acordo com a apuração do , a operação foi realizada nos gabinetes dos vereadores Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB).

Cerca de 16 policiais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. 

A investigação teve início em 06/10/2024, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

As medidas cautelares da operação de hoje objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.

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