Enquanto o grupo governista procura um nome para disputar as eleições deste ano - ao governo de Mato Grosso – a posição já definiu o mês de março para lançar a pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT) à sucessão de Silval Barbosa (PMDB), ao Palácio Paiaguás.
Em entrevista ao VG Notícias, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, confirmou sua participação no encontro, que ocorreu nesta quarta-feira (05.03), no Hotel Odara, em Cuiabá, com representantes dos partidos que apoiarão a candidatura de Pedro Taques ao governo do Estado, entre eles, o PSDB, PDT, PTB, DEM, PV e PPS.
Segundo Pagot, os partidos estão fechados em torno do nome de Taques - porque entendem que o pedetista inspira credibilidade, seriedade e comprometimento com Mato Grosso.
“Este é o momento de fortalecimento do nome de Pedro Taques ao governo. Os outros cargos de vice, senador e as proporcionais serão discutidos no momento oportuno, até as convenções”, destacou Pagot.
De acordo com Luiz Antônio Pagot, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), os prefeitos de Rondonópolis, Percival Muniz (PSB) e Otaviano Pivetta de Lucas do Rio Verde estão à frente das articulações com outras siglas partidárias, entre elas, o PR, hoje um dos partidos mais cobiçados por conta do apoio do senador Blairo Maggi.
Questionado sobre as candidaturas ao Senado, especificamente do PTB, com a ex-senadora Serys Marli, Pagot disse que não haverá problema – até porque existem outros pretensos candidatos - e ele acredita que haverá consenso ou uma pesquisa poderá indicar o melhor nome do grupo.
Quanto a sua candidatura a deputado federal, o ex-diretor do Dnit explicou que por conta de compromissos profissionais – apenas em abril irá decidir. Indagado ainda sobre a possibilidade de ser um dos coordenadores de campanha de Taques – ele reafirmou os compromissos profissionais e as constantes viagens de negócios que não tem como ser interrompidas pelos menos nos próximos três meses - mas enfatizou que pode colaborar por meio dos contatos e vínculos que criou durante estes anos que esteve na vida pública.
Sobre a possível candidatura de Maggi ao governo – Pagot não acredita na hipótese de que o republicano mudar de ideia.
“Conheço bem Blairo, se ele tivesse em dúvidas quanto ser candidato, ele diria que no momento certo decidiria, mas ele foi muito taxativo ao afirmar que não é candidato. Ele não é candidato”, finalizou Luiz Antônio Pagot.
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