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Política Sábado, 30 de Novembro de 2024, 17:00 - A | A

Sábado, 30 de Novembro de 2024, 17h:00 - A | A

Reforma tributária

Jayme quer teto da alíquota geral em 26,5% e dispara: "Carga tributária é pesada, e se aumentar mais, ninguém aguenta"

Cidadão brasileiro trabalha 136 dias por ano só para pagar imposto, disse Jayme

Lucione Nazareth/VGN

O senador Jayme Campos (União) disse que defende que o teto da alíquota geral da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional fique em 26,5%, contudo, a proposta apresentada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de algo entre 27,5 e 28,5%, valor considerado alto pelo congressista.

Jayme enfatizou que a definição final da alíquota dependerá dos acordos estabelecidos durante as discussões no Congresso, mas que defenderá uma redução sob a justificativa de que o Brasil tem “uma carga tributária excessiva” e que um aumento “ninguém aguenta”.

“Espero que seja uma reforma tributária palatável, facilitando para o contribuinte, diminuindo a carga tributária. Agora eu tenho visto que não é aquilo que estavam esperando, 27,5% a tributação, talvez 28,5%. A tese que defendo é de 26,5%. Nós já temos uma carga tributária excessiva no Brasil, pesada, e se aumentar mais, ninguém aguenta!”, frisou o senador.

O parlamentar revelou que o seu partido, União Brasil, montou uma equipe para analisar “ponto a ponto” o texto da reforma tributária como forma de identificar possíveis prejuízos às atividades comerciais, e também para evitar que a “conta caia no colo do cidadão brasileiro”, que, conforme Jayme, “não suporta mais”.

“O tributo do Brasil é muito grande, são 30 e poucos impostos. Cidadão brasileiro trabalha 136 dias por ano só para pagar imposto. Isso não é possível. Lamentavelmente, esse retorno da carga tributária paga excessivamente é quase pouco ou nada se vê, levando a população brasileira, especialmente aqueles mais humildes, que depende visceralmente dos poderes constituídos deste país”, declarou.

Ele ainda acrescentou: “Vou colocar uma lupa nesta reforma para eu não votá-la de forma irresponsável”.

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