O deputado federal por Mato Grosso e líder do Partido Social Liberal no Estado, Nelson Barbudo, é contra o aumento do fundo partidário para as próximas eleições. Segundo ele, mesmo que o PSL peça assinaturas para a implementação dessa Lei, ele não assinará.
“O PSL pode me expulsar, se for orientação do partido, eu não assino. Sou contra aumentar. Se o PSL fizer orientação no painel e falar que vai expulsar aquele que votar contra, eu vou ser expulso do PSL. Eu não assino projeto que aumenta o fundo partidário”, declarou durante entrevista ao oticias No Ar, nesta segunda-feira (16).
Ainda, segundo o deputado, os partidos já possuem “dinheiro suficiente para fazer uma campanha boa”.
A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados em 4 de setembro e, poderá ser votada amanhã (17) no Senado Federal. Entre uma das previsões da proposta está o pagamento de advogados, mesmo em caso de corrupção, com dinheiro público. Leia matéria relacionada.
O PSL deverá receber cerca de R$ 3 milhões de fundo partidário e Barbudo, como líder estadual do partido, deverá designar um tesoureiro para administrar esse valor. Segundo ele, o novo responsável pela tesouraria será escolhido pela maioria. “Em breve nós receberemos sim, é dinheiro lícito que a executiva dirá e escolherá quem será o novo tesoureiro. Nós faremos uma reunião e quem a maioria achar eu coloco”.
Barbudo desmentiu a informação de que o próprio PSL está administrando esse dinheiro, segundo ele, na verdade, sua filha está trabalhando como voluntária. “Trabalha as minhas custas, com todo o respeito. Ela é da executiva estadual. Nós não temos ainda R$ 1 do PSL, aliás, estamos trabalhando para pagar os problemas que existem para trás” pontuou.
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