Foto: Assessoria
Presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB)
O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), fez um apelo para que os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) corrijam a história e passa homenagear o trecho mato-grossense da Ferronorte com o nome de "Ferrovia Senador Vicente Vuolo".
“Ontem, as autoridades políticas se surpreenderam com o nome que será dado ao trecho da Ferronorte já conhecida nos bastidores como "Ferrovia Senador Vicente Vuolo". Segundo o governador Mauro Mendes (DEM) foi a Rumo Logística S/A - responsável pela construção e exploração da ferrovia - que escolheu o nome do empresário Olacyr de Moraes. Para Mendes, Olacyr de Moraes foi quem verdadeiramente trouxe a ferrovia para Mato Grosso. O homenageado pela empresa foi conhecido como "rei da soja" entre os anos 70 e 80.
“Olacyr de Moraes foi um grande empresário, mas a biografia do ex-senador Vicente Vuolo precisa ser preservada. Quando, desde de criança eu ouço falar da ferrovia de Vicente Vuolo, tem uma trajetória, tem uma história, com certeza foi um cuiabano ilustre, foi senador, ex-prefeito de Cuiabá, ex-promotor de Justiça. Então temos que preservar os grandes homens de Cuiabá. Eu peço para os 24 deputados, principalmente os da baixada cuiabana, que não deixe isso acontecer. Vicente Vuolo o grande pai da ferrovia aqui em Mato Grosso”, declarou Juca.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro também se manifestou, mas por meio de um artigo intitulado “Ferrovia Senador Vuolo, um legado''. E isso, ninguém pode mudar!”. Ele classificou a troca como “uma injustiça” e “uma covardia''.
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“A chegada dos trilhos a Cuiabá não é fruto de uma ação individual, nem tão pouco aconteceu do dia para a noite com aprovação de um edital. Ela é um legado de alguém que lutou toda uma vida para se tornar realidade e que não podendo presenciar os trilhos chegando a Cuiabá, vindo a falecer antes, passou essa missão ao filho. Esse legado tem nome e é como chamamos a ferrovia hoje: Ferrovia Senador Vicente Vuolo e isso não pode e não vai ser esquecido”, cita trecho.
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