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Política Sábado, 16 de Julho de 2022, 08:07 - A | A

Sábado, 16 de Julho de 2022, 08h:07 - A | A

SEM ESPAÇO

Nilson Leitão critica unanimidade e diz que não há o que fazer quando todos resolvem ficar de um lado só

Sobre a suplência, Nilson manifestou gratidão, porém, classificou as chances de aceitar como remotas

Adriana Assunção/VGN

O ex-deputado federal, ex-líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão (PSDB), demonstrou desânimo com uma eventual candidatura em 2022, e entre os motivos, consta da decisão dos grupos políticos caminharem de forma unânime com o governador Mauro Mendes (União), possível candidato à reeleição, em outubro.

Segundo Nilson, o descontentamento não se trata de uma oposição ao Governo Mendes, mas por defender uma Democracia completa, que inclui situação e oposição. A declaração ocorreu após o governador receber o apoio de 140 prefeitos do Estado. Ele avalia como “péssimo a Democracia” uma disputa por W.O.

“É o pior modelo possível que poderia ter, pode ser bom para o Mauro que não vai gastar. A população e a Democracia não ficarão satisfeitos com isso, onde não tem o contraditório é muito ruim, até dentro de casa. Precisamos ter o contraditório em tudo, a unanimidade é burra já dizia o poeta. Então, isso não é bom para Democracia, não é bom para Mato Grosso”, opinou o ex-deputado. 

Quando todo mundo quer falar uma coisa só, aí já não é mais política, o amém é para Deus, esse é o único que tem unanimidade e essa unanimidade é inteligente

Segundo Nilson, que recebeu convites de todos os pré-candidatos ao Senado para uma composição de suplência, apontou a “unanimidade” como principal empecilho.

“A eleição em Mato Grosso ficou todo mundo querendo ficar de um lado só. Independente da qualidade do governador, de sua capacidade, do seu trabalho, tudo é ruim para a Democracia. Quando todos os grupos resolvem ficar de um lado só, aí não tem mais o que fazer”, disse o ex-deputado ao ser questionado sobre os convites.

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Ainda sobre a suplência, Nilson manifestou gratidão, porém, afirmou que não é seu desejo disputar em 2022, classificando a chance de aceitar como remota. Segundo ele, a derrota nas eleições ao Senado foi um recado das urnas. “A suplência é um convite de alguns candidatos ao Senado, ainda não dei resposta, vou esperar até o final do mês, começo do fim de agosto para dar as respostas que precisam ser dadas. É muito remota a chance e os partidos já estão se compondo.”

O ex-deputado federal destacou que a oposição na Democracia é fundamental especialmente em Mato Grosso, que ainda precisa de muitas ações para garantir melhorias a população. “Mato Grosso não está bombando em todas as áreas, está faltando muita coisa, não está resolvido o problema de saúde, não está resolvido o problema de Educação, aliás acabou retrocedendo. Tem muita gente ficando para trás, muita gente ficando à mercê de muita coisa e muitos ficando esquecidos. É ruim quando não tem oposição.”

 

 

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