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Segundo o deputado, o favorito para 2022 seria um candidato ainda sem nome definido
O presidente do Diretório Estadual do PSDB em Mato Grosso, deputado Carlos Avallone, disse ao que nem o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e muito menos o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão disputar o 2º turno das eleições Presidenciais de 2022, caso eles decidam disputar o pleito.
O parlamentar defende uma terceira via à Presidência da República, sendo que o PSDB tem como pré-candidatos os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
Conforme o tucano, nas eleições de 2022 terão no mínimo sete candidaturas disputando a Presidência, e que até o dia do pleito Bolsonaro e Lula irão perder a “popularidade” junto ao eleitorado, e que desta forma um eventual 2º turno terá apenas candidaturas representando novas vias para o Brasil.
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“Eu não acredito na candidatura nem do presidente Bolsonaro e muito menos do ex-presidente Lula. Eu acho que essas duas candidaturas irão começar a cair, como já está caindo a do Bolsonaro. A do Lula também irá cair, logo, logo. E com essas opções, acho que terá a terceira e quarta via que irão se tornar a primeira e a segunda. Está muito cedo. Faz parte do processo e as candidaturas que podem ganhar começam a aparecer agora”, avaliou o deputado.
Avallone disse ainda que vê com “bons olhos” as candidaturas do ex-juiz federal, Sérgio Moro, pelo Podemos, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e que a tendência é que todos no final se unam para combater as candidaturas de Bolsonaro e Lula.
“Moro talvez venha como candidato. Eu acho que nós temos que ter essas alternativas. As alternativas não precisam ser somente do PSDB. Temos que ter alternativas destas duas que tem aí, e que eu não concordo com nenhuma delas. O PSDB vai colocar sua proposta, que venha o Moro, o presidente do Senado, e depois em um segundo turno aquele que melhor se posicionar irá ficar e os demais devem estar todos juntos para ser a nova alternativa para o Brasil”, encerrou o tucano.
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