Marcelo Camargo/Agência Brasil
Moro ainda descartou qualquer possibilidade de concorrer ao Senado
O ex-juiz federal e pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro (Podemos), afirmou nesta segunda-feira (17.01) que seus adversários políticos estão com medo de sua pré-candidatura, e que ele é único candidato capaz de romper a polarização entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em entrevista à rádio “Isso é Bahia”, Moro disse que seus adversários estão com medo de sua pré-candidatura ficam plantando notícias falsas, como, por exemplo, sua saída do Podemos e futuro filiação ao União Brasil (união entre PSL e DEM).
“Tem muita gente com medo da minha pré-candidatura. Porque, na verdade, o que as pessoas querem é vender que o jogo entre os extremos: candidato do PT e candidato do PL, ou seja, Lula e Bolsonaro, que o jogo já está marcado e é isso que teremos que decidir em outubro. Isso é mentira. Nós estamos a dez, nove meses, tem muito tempo e eu sempre acreditei que as pessoas dialogam racionalmente. Elas vão ouvir e comparar não só as propostas, mas os históricos. Quem faz e quem fez as coisas certas e que fez muitas coisas erradas e jogou o país em uma recessão ou em modelo de corrupção, ou acabou com modelo contra corrupção”, declarou o pré-candidato.
Ele voltou a desmentir qualquer possibilidade de disputar cargo no Senado. “Não serei candidato ao Senado. Tem muita gente mentindo na cara dura por aí porque tem medo de uma candidatura minha à Presidência. Ela [candidatura] tenha essa capacidade de romper a polarização que não interessa a nenhum brasileiro, não interessa a ninguém”.
O presidenciável ainda acrescentou: “O país mergulha nesta briga entre dois polos extremos. Primeiro ponto é romper polarização e começar a falar a verdade. Ponto fundamental nós precisamos retomar o crescimento econômico. O país não cresce bem há muito tempo e nós acabamos, após um período de crescimento, entramos em recessão ou estagnação, como foi no Governo do PT e no Governo do presidente Bolsonaro. Nós temos que escapar deste ciclo”.
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