O governador Mauro Mendes (DEM), ao defender a exigência do passaporte da vacinação, lamentou que parte da população, “infelizmente”, não querem vacinar contra Covid-19. Segundo Mendes, 80% dos pacientes Covid-19, que estão internados ou quase morrendo, estão entre os que rejeitam a vacinação.
“Para o bem dessas pessoas, é natural que a gente crie alguns obstáculos que: se não vai por bem, vai por mal, para cair a ficha delas e largarem dessas besteiras que botaram em suas cabeças, que a vacina traz algumas consequências. O Brasil inteiro se vacinou, poucos não se vacinaram, o mundo inteiro está se vacinando, nenhum efeito colateral consistente, a não ser as mentiras e fake news contadas. Então é lamentável, e eu acho natural que nós tenhamos algum tipo de mecanismo para que isso ocorra”, defendeu o governador.
Se elas não querem vacinar, querem se sujeitar aos riscos, a sociedade pode estabelecer algum tipo de restrição para esse grupo de pessoas
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Questionado se defende a exigência do passaporte da vacina, Mauro confirmou e ainda argumentou que o custo financeiro para atendimento dos pacientes Covid-19 nas unidades de saúde é de todos.
“Eu sou a favor sim, porque acredito que as pessoas que não se vacinam, além de causar um mal para si, causam mal à sociedade. Depois pegam essa doença, vai para UTI, vai para os hospitais e quem paga essa conta somos todos nós, a sociedade. Então, se existe uma forma de evitar que isso aconteça é as pessoas virem para esse caminho. Agora, se elas não querem vacinar, querem se sujeitar aos riscos, a sociedade pode estabelecer algum tipo de restrição para esse grupo de pessoas”, finalizou.
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Contudo, tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, um projeto de lei que veta a exigência do cartão da vacina no Estado. Com a declaração desta segunda (13), tudo indica que caso aprovado, Mauro irá vetar a propositura de autoria da deputada Janaina Riva (MDB) e coautoria dos deputados, Xuxu Dal Molin (PSC), Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes (PSL), Gilberto Cattani (PSL), Faissal (PV) e do deputado Sebastião Rezende (PSC).
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