Com o mesmo discurso sobre sucessão presidencial, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou que não acredita no projeto de terceira via e defendeu o voto no presidente Jair Bolsonaro, que tentará a releição.
A declaração foi feita após ser questionado se a pré-candidatura do deputado Luciano Bivar (PE) à Presidência da República pelo partido não atrapalha sua articulação pessoal com em prol da pré-candidatura à reeleição do presidente.
“É muito difícil nesse momento acreditar que seja possível construir uma candidatura de terceira via no país, vários tentaram sem êxito. Eu defenderei no meu partido em outras demandas, mas trabalho para que possamos apoiar o presidente Bolsonaro”, declarou Mendes.
Ele reiterou que seu governo está muito mais próximo do presidente Jair Bolsonaro do que de outra candidatura, referindo-se ao tudo indica ao ex-presidente Luiz ignácio da Silva - Lula: “Já disse muitas vezes que estou muito inclinado a apoiar o presidente Bolsonaro do que o PT, partido que sempre foi meu adversário na Assembleia Legislativa. Embora eu respeite Lula, respeito muito mais as pessoas que fazem política para o bem”, disse.
Já sobre a definição de apoio à candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL) ou a do deputado Neri Geller (PP) ao Senado, Mauro garantiu que em breve definirá.
“Essa coisa de ficar em cima do muro não funciona, eu acho que em algum momento vamos ouvir os partidos, vamos ouvir os aliados, vamos ouvir muita gente e alguma decisão será tomada. Neste momento, estou priorizando a política de resultados, para o cidadão, para a sociedade. Claro que o presidente veio aqui, declarou apoio a minha candidatura, e tenho simpatia por essa linha de campanha. O senador Wellington estava conosco, o Neri esteve conosco. É uma convivência respeitosa, mas sem declinar apoio ainda”, declarou Mendes.
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Questionado sobre a possibilidade de apoiar os dois, Mendes não descartou: “A possibilidade na política sempre existe, como na vida, você tem várias possibilidades, mas por enquanto eu não discuti isso comigo mesmo, nem com meu grupo político."
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