O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (28.01) explicou que pediu a permanência do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, em razão do aumento nas demandas por leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), ocasionado pela terceira onda da Covid-19.
Gilberto já havia anunciado sua saída do Governo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT). A pressão para Gilberto deixar o cargo partiu dos deputados, que afirmam que o secretário estaria se beneficiando politicamente no comando da Secretaria, especialmente em razão do processo de contratação de quase 3 mil servidores.
“Estamos no meio de uma elevação forte da pandemia, embora, graças a Deus com uma letalidade muito menor, mas existe um crescimento muito forte e demanda por leito de UTI. Estava programado para ele deixar no dia 30, e aí solicitei para continuar mais alguns dias, face a essa intercorrência para que organizarmos melhor essa transição sem causar nenhum impacto no dia a dia da saúde”, explicou o governador.
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Mauro também respondeu se Teté Bezerra, esposa do presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, seria a substituta do secretário de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, que deixará a pasta para também disputar vaga na AL/MT. As conversas de bastidores, apontam que a indicação de Teté foi feita pelo próprio Bezerra.
“Para mim essa indicação nunca chegou, ninguém vai ouvir do governador Mauro Mendes especulações sobre saída de secretário, sobre quem entra ou quem não entra. Sobre o secretário A, B ou C, qualquer coisa que se diga por aí é mera especulação. O governador Mauro Mendes não especula sobre nome de ninguém, eu não vaso informação. Então qualquer coisa que tenha por aí, pode ter certeza que não saiu da minha boca”, encerrou Mendes dizendo que a nomeação é do governador.
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