O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), tido como pré-candidato à reeleição, afirmou que não tem qualquer preocupação política sobre quem será o futuro presidente do Brasil, até porque, como vem declarando, não tem restrição a nenhum nem outro – em se tratando dos dois presidenciáveis [Bolsonaro e Lula] que polarizam a disputa, conforme pesquisas.
Desde que se iniciaram as amostragens de intenções de votos, neste ano, Mendes insiste em dizer que apoia Jair Bolsonaro (PL) em detrimento a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora nos mais recentes eventos, tenha afirmado que na “política uma decisão de hoje pode não ser de amanhã”.
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Para ele, o importante é que o País dê certo, que a economia se ajuste e que a vida dos brasileiros ganhe qualidade. Sobre a possibilidade de vencer Lula ou Bolsonaro, e um deles retaliar o Estado, por ausência de apoio nas eleições, Mendes foi taxativo: “Mato Grosso resolveu seus problemas, não o Brasil resolveu nossas demandas”, lembrou, observando que o que vale, lá na frente, é o diálogo e o respeito.
A polarização nacional e o registro de confrontos – alguns até com mortes – entre situação e oposição, o governador mato-grossense foi buscar no futebol o exemplo para suas convicções.
_”Na partida, se os jogadores brigam em campo, a torcida se arrebenta nas arquibancadas”, comparou ele, deixando claro, conforme suas palavras, que não entra e não concorda com confrontos violentos. "A política se resolve com diálogo, com entendimentos, não com murros e pontapés, e o confronto deve ser de ideias", afirmou ele.
Ele disse também que as lideranças devem dar o bom exemplo e serem conscientes de que o quadro de violência não leva a nada.
Pré-candidatura - Com as convenções se avizinhando, o governador mantém a decisão de só falar de reeleição nos próximos dias. Mendes, contudo, tem sido cada vez mais insinuante em relação ao projeto de se manter mais quatro anos no Paiaguás.
Senado - A probabilidade de um palanque misto,com candidatos ao Senado de diferentes matizes, o que é permitido pela legislação eleitoral, ele disse que aguarda a posição das legendas e seus dirigentes, mas já adiantou, assim como o fez em relação às chapas presidenciais postas, que não tem restrição alguma a nenhum partido ou candidato.
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