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Política Terça-feira, 21 de Março de 2023, 15:35 - A | A

Terça-feira, 21 de Março de 2023, 15h:35 - A | A

Saúde estadual

Lúdio quer explicações sobre mortes de bebês no Hospital Estadual Santa Casa

Lúdio lembra que uma visita técnica da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) constatou problemas trabalhistas

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) quer explicações do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, sobre as mortes de bebês e as condições de trabalho no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá. 

Lúdio lembra que no início deste mês, uma visita técnica da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) na unidade de saúde estadual, constatou problemas trabalhistas e más condições de funcionamento na UTI Neonatal e na UTI pediátrica.

“Fiz esse resgate, porque essa denúncia nova - cinco mortes na UTI Neonatal durante uma semana no mês de fevereiro em decorrência de uma superbactéria -, muito provavelmente tem relação com essas condições de trabalho. Por exemplo, acesso a um produto (sabão), que tem que ter um determinado bactericida para assepsia das mãos de toda equipe da UTI, porque é uma forma de transmissão e tiver uma criança com uma determinada bactéria”, observou o deputado, em entrevista nesta terça-feira (21.04).

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Lúdio afirmou ainda, que irá verificar inclusive se a unidade conta com medicamento antibiótico, utilizado para tratar determinadas infecções. Ele também irá requerer o relatório da Comissão de Controle Hospitalar, indicadores de ocupação, média de permanência e de mortalidade das duas UTIs. “Com essa ferramenta queremos entender o que aconteceu e para não deixar que isso volte a acontecer.”

Ao explicar sobre a vistoria técnica, Lúdio contou que os médicos já haviam cumprido todas as exigências legais (aviso), contratual com a empresa terceirizada, responsável pela gestão das UTIs. Lúdio conta, que a empresa – que acabou tendo o contrato rescindido após a denúncia - resistia em adquirir pelo custo alto custo e não oferecia condições de trabalho.

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“Os profissionais estavam todos pedindo demissão, pediatras que atuam na UTI pediátrica e na UTI Neonatal. Encontramos a UTI sem médico plantonista, 10 crianças internadas, sem um médico pediatra plantonista, sem o médico pediatra visitador, que é o médico que diariamente avalia as crianças e faz a prescrição diária do tratamento, além do médico plantonista, todos em falta na UTI Neonatal. Ouvimos relatos de médico que em determinado período não havia produto adequado para fazer assepsia das mãos para cirurgia. Precisamos saber o que aconteceu para não ser injusto”, declarou sobre a vistoria feita no início de março.

 

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