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Política Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 16:25 - A | A

Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 16h:25 - A | A

"Curioso né"

Ludio "estranha" bancada governista votar contra criação do Conselho LGBTQIA+

Para Lúdio, a criação do Conselho LGBTQIA+ permitiria ao Estado acessar recursos públicos federais e internacionais

Adriana Assunção/VGN

VGN

DEPUTADO ESTADUAL LUDIO CABRAL

Deputado Ludio Cabral (PT)

 

 

O deputado Ludio Cabral (PT) em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (1º.12) afirmou que poderá ser apresentado em 2022, uma nova proposta que cria o Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – Conselho LGBTQIA+.

Contrário ao arquivamento do projeto na sessão desta quarta (1º), Lúdio destacou que Mato Grosso é o único Estado do país que não tem Conselho LGBTQIA+. De forma irônica, Lúdio avaliou como “curioso” o fato da bancada do Governo – autor da proposta – votar contra a criação do Conselho.

“Arquivado nesta sessão legislativa, nesse ano de 2021, ele pode ser reapresentado pelo Governo em 2022, se houvesse a decisão política do governador. Infelizmente hoje nós encerramos o debate dessa mensagem. Isso é muito curioso né, porque o governador tem uma ampla maioria aqui e a Assembleia aprova todos os projetos que encaminha para cá, às vezes com a resistência nossa, e hoje estamos defendendo um projeto do governador e a bancada do Governo votou contra”, relatou Lúdio.

Leia mais: Conselho LGBTQIA+ é arquivado por maioria dos deputados de MT

O petista ainda questionou a alegação do parecer contrário apresentado pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, Adolescente e Idoso – que aponta que o Conselho LGBT geraria custos adicionais ao Estado -. Segundo Ludio, o argumento da pela Comissão de Direitos Humanos é falacioso e “apenas esconder o preconceito”. 

É só uma cortina de fumaça para esconder o preconceito

“Qualquer Conselho de política pública, pressupõe as condições de funcionamento dentro da estrutura que o Estado já existe (...). Agora, a criação do Conselho permitiria ao Estado acessar recursos públicos federais e internacionais para viabilizar políticas públicas para gerar emprego e gerar renda para a população LGBT, para apoiar o ingresso no sistema educacional, cultura, esportes e na saúde. Então, é um argumento que não tem sentido, dizer que o Conselho geraria despesas adicionais é um argumento falacioso apenas para esconder o preconceito.

 

 

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