Após decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em acolheu, nesta quarta-feira (26.03), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de participação nos atos antidemocráticos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, os deputados Valdir Barranco e Lúdio Cabral, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), se pronunciaram.
O presidente estadual do PT, Valdir Barranco, publicou uma foto em sua página no Instagram, na qual o ex-presidente Bolsonaro aparece com uma faixa cobrindo os olhos, acompanhada da frase: “Perdeu, mané”. A imagem faz referência à pichação registrada na estátua “A Justiça”, localizada em frente ao STF, durante os atos de 8 de janeiro.
Barranco afirmou, ainda, que o líder da extrema-direita, Jair Bolsonaro, torna-se o primeiro ex-presidente da República a se tornar réu por atentar contra a democracia.
Por sua vez, o deputado Lúdio Cabral utilizou a tribuna, mais cedo, durante a sessão ordinária, para afirmar que esta quarta-feira (26/03) marcaria uma data histórica, pois a Justiça brasileira daria início ao julgamento de um dos episódios mais sombrios da história política recente do país: a tentativa de golpe de Estado.
“Quero dizer que estou muito feliz, mas muito feliz mesmo, pois hoje o Supremo Tribunal Federal irá tornar réu o ex-presidente da República, o covarde, o frouxo Jair Bolsonaro.”
A ex-deputada federal e atual diretora-executiva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), também se manifestou por meio de sua página no Instagram.
Em seu story, Rosa Neide publicou uma imagem com o ex-presidente Bolsonaro e os outros sete denunciados, acompanhada da legenda: “Réus”.
Os oito acusados de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 são:
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Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
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Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
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Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
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Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
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Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
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Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa.
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