O deputado estadual Júlio Campos (União) discorda da deputada Janaina Riva (MDB), que descartou seu nome à Presidência da Mesa Diretora do biênio 2025-2026. Júlio refutou a “ordem natural” de sucessão para o deputado Max Russi (PSB) citada pela colega de Parlamento e avalia que até a eleição "um fato novo qualquer” poderá alterar o processo na disputa pela Presidência.
“Todos temos gabarito para disputar a Mesa Diretora. Acredito que essa história de fila [ordem natural] não existe. Pode haver um surgimento de um fato novo qualquer e um de nós sermos presidente”, destacou Júlio.
Para Júlio Campos, além do seu nome, a Assembleia tem bons nomes para assumir à Presidência, da própria Janaina Riva (MDB) e também do deputado Max Russi (PSB). Porém, não aceita declarações definitivas sobre a questão e mantém seu nome páreo da disputa à Presidência.
“Ninguém é mãe Dina aqui para saber quem pode e quem não pode, quem vai ser candidato. Nunca vi ter fila, há cinco anos, ninguém sabia no Brasil quem era Rodrigo Pacheco e hoje ele é presidente do Senado pela segunda vez. David Alcolumbre disputou e ganhou de Renan Calheiros, que tinha sido seis vezes presidente do Senado”, argumentou o deputado.
Questionado se avalia como “panelinha” a dobradinha entre o atual presidente Eduardo Botelho (União) e o deputado Max Russi, Júlio diz que não vê com essa definição, mas destaca a necessidade de uma Assembleia oxigenada.
“A Mesa Diretora tem que dar uma oportunidade para todo mundo ter chances de ocupar cargo na Mesa. Não pode ficar sempre o mesmo 'timinho', só troca de posição. Primeiro-secretário, vice-presidente, segundo-secretário, segundo vice-presidente, presidente. Não é justo um Poder, com 24 deputados, só seis ficarem ocupando constantemente os cargos importantes”, reclamou Júlio.
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