O deputado estadual Júlio Campos (União) respondeu às críticas de “aliados políticos” contra a família Campos e mandou um recado direto a “ala maurista” afirmando que ninguém chegou ao Palácio Paiaguás sem esse apoio. De forma incisiva, Júlio afirma que todos que foram à disputa, sem esse apoio, perderam eleição.
“Se Mato Grosso hoje é o que é, deve muito a nós, aos Campos: quem asfaltou a BR-163 há 40 anos foi Júlio José de Campos; quem levou asfalto até Alta Floresta foi Júlio José de Campos; quem levou asfalto para Barra do Garça/BR070 foi Júlio José de Campos; quem levou asfalto para Cáceres e oeste foi Júlio José de Campos; quem fez o grande projeto de energia do linhão para o Nortão foi Jayme Campos; quem fez a Unemat que hoje é orgulho de Mato Grosso foi Jayme Verissimo de Campos. Então, não é qualquer Governo, qualquer cidadão que queira menosprezar o trabalho da família Campos”, argumentou Júlio, em entrevista ao 
, durante entrega do Mercado do Porto, em Cuiabá.
Ninguém chegou ao Paiaguás, sem o nosso apoio, todos que foram, perderam eleição
A confusão no União Brasil de Mato Grosso ocorre porque Júlio Campos cobrou publicamente comando ao governador Mauro Mendes (União), que atualmente preside a sigla estadual, mas ainda não teria organizado o Diretório de Cuiabá e de outros municípios. A cobrança não foi bem recebida pelo governador, que afirmou apresentar resultados, considerado por ele, muito melhor que na época de Júlio Campos.
Júlio, porém, avalia que a população não irá ouvir as críticas do “aliado” e afirma que Mato Grosso sabe e sempre reconheceu o trabalho dos irmãos Campos.
“Prefiro nem responder, porque quem vai dar resposta é o povo mato-grossense, que sempre confiou, e a família Campos prestou serviço, vem prestando e ainda prestará serviço ao desenvolvimento econômico e social. Sempre lutamos pelos mais humildes, pela classe simples”, declarou Júlio.
Um exemplo de reconhecimento, segundo Júlio Campos, foi seu retorno a vida pública após 10 anos. “Saí candidato com a cara e a coragem e ainda fui eleito o nono mais votado do Estado em uma eleição dificílima, a qual é a de deputado estadual, é mais difícil que federal, senador e até de governador, você enfrenta 350 candidatos. Então essas críticas que vem de quem for não nos atinge, pelo contrário, nos estimula a continuar trabalhando por Mato Grosso.”
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