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Política Segunda-feira, 12 de Abril de 2021, 10:05 - A | A

Segunda-feira, 12 de Abril de 2021, 10h:05 - A | A

Aniversariando hoje (12)

Júlio Campos diz que Mauro e Emanuel poderiam ter um “pouco de grandeza e diálogo” e se entenderem

Júlio diz que vê com tristeza este debate, essa discórdia e os desacertos entre Mendes e Emanuel

Gislaine Morais/VG Notícias

VG Notícias

VGN Notícias; Júlio Campos; ex-governador

Ex-governador Júlio Campos

 

O ex-governador Júlio Campos (DEM) afirmou que os desencontros, desacertos, polêmicas, e brigas que vem ocorrendo entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) vieram do Governo Federal. Segundo Campos, o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por falta de preparo político e administrativo cometeu uma série de equívocos, e que hoje a consequência está sendo muito grave.

“Há um tempo, quando começou a Covid-19, e que as empresas farmacêuticas ofereceram as vacinas contra a doença para o Brasil, o Governo Federal e sua equipe de ministros despreparados recusaram a compra e agora deu no que deu. Quando o coronavírus tomou conta do mundo todo, em especial do Brasil, cujo é o epicentro da Covid-19, nós estamos aí, com muita dificuldade de imunizar a população brasileira. E essa briga do Governo Federal infelizmente veio para Mato Grosso”, opinou o político.

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Para Júlio, o governador Mauro Mendes e o prefeito Emanuel Pinheiro são as duas maiores autoridades do Executivo no Estado, e neste momento que teriam que ter um pouquinho mais grandeza e diálogo, vivem se digladiando em relação às vacinas, na briga do combate à Covid, hospitais, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e isso atrapalha ainda mais este momento difícil.

Campos disse que ambos são teimosos e não tem como discutir, mas para ele, Mendes sendo seu correligionário, a pessoa que ele ajudou a eleger governador de Mato Grosso - poderia 'maneirar um pouco e aceitar um diálogo' que até já foi proposto pelo deputado Eduardo Botelho (DEM) e por outras figuras para ter um melhor relacionamento com o prefeito da Capital, que também é difícil.

"Está virando uma guerra política e quem está sendo prejudicado é a população de Mato Grosso e Cuiabá. Eu vejo com muita tristeza esse debate, essa discórdia e os desacertos, mas Deus queira, e eu sou muito crente para que baixe o Divino Espírito Santo no dia de hoje (12) que estão aniversariando, para que acalme o gênio deles e possamos ter um bom entendimento do Governo Estadual e Municipal aqui de Cuiabá”, disse Júlio Campos na manhã desta segunda-feira (12), em entrevista a CBN Cuiabá.

Em relação ao incidente da última quinta (08) onde teve um desencontro na vacinação contra a Covid-19, para a categoria das forças de segurança, Campo acredita em um desencontro, mas que politicamente houve uma exploração muito grande de ambas as partes. “Ambos erraram e têm que reconhecer isso. Felizmente foi consertado, e parece que existe um bom equilíbrio entre o secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo com a secretária do município Ozenira, um entendimento melhor, paralelo, independente dos atritos políticos entre os Governos estadual e municipal. Felizmente as coisas não estão piores por conta dos dois secretários que tem bom senso e estão fazendo um bom trabalho.”, avaliou.

Questionado se este atrito pode ter relação com as eleições de 2022, Júlio afirmou que pode ser sim, mas disse que por enquanto nenhum dos dois declarou ser candidato ao Governo.

Júlio afirmou que até agora Mendes não confirmou para o partido se deseja ser candidato à reeleição. Ele lembrou que nas poucas conversas que teve com Mauro, o colega afirmou que só pensaria em eleições depois de março ou abril de 2022.

Já em relação a Emanuel, que é opositor ao Governo estadual, Campos disse que pelo que escuta nos bastidores é que Pinheiro assegurou que não iria sair candidato em 2022, porque pretende terminar seu mandato de prefeito da Capital.

“Se ele não vai ser candidato e se o próprio Mauro não assinalou nada, então porque esse atrito, se ambos ainda não são concorrentes oficiais. Nenhum declarou ter interesse em ser candidato. Então eu acho que deveriam deixar de lado essa possibilidade de ano que vem eles se enfrentarem nas urnas e cuidarem do problema atual que é a pandemia”, concluiu o ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos.

 

 

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