O deputado estadual João Batista (Pros) em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (03.02) avalia que a categoria não sofreu derrota em reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho. Isso porque, a principal “luta” da categoria que suspendeu a greve para retomada de negociações é a equiparação salarial com a Polícia Civil e Militar, porém, a reivindicação não obteve avanço.
Batista acredita que com apoio do Sindicato, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, da OAB que participou da reunião, os policiais penais conquistaram um acordo melhor que os 15% ofertados na proposta anterior.
“Não tivemos avanço na questão salarial, permanece zerado, mas o secretário da Casa Civil apresentou outras pautas que podem avançar junto a categoria, que é a questão de auxilio alimentação, auxilio fardamento e a melhoria na estrutura de trabalho. Eu não vejo como derrota, vejo que ainda há espaço para terem uma vitória, muito maior do que estava se desenhando no passado”, declarou.
Estou otimista e acredito que vai sim ter um desfecho positivo para os policiais penais
Questionado se os policiais penais podem retomar a greve, em razão da proximidade com o período eleitoral, na qual o Governo fica impedido de conceder reajuste, Batista avalia que não. Esperando uma proposta positiva nos próximos meses, Batista prevê “um momento de mais tranquilidade”.
“Terá uma nova assembleia da categoria onde vão deliberar sobre o que foi discutido nessa reunião. Eu não acredito que haja mais um processo de greve nos próximos dias, embora não tenha nenhuma proposta financeira eu acredito que vai haver ainda um encerramento definitivo e retornar as negociações”, declarou o deputado.
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Evitando falar em valores, Batista afirmou que o valor do auxílio alimentação está em torno de R$ 450, porém, acredita que isso poderá ainda ser melhorado. “Hoje não foi discutido esse valor, havia sido na anterior, que seria de R$ 450, mas eu particularmente acredito que dá para estudar melhor, até porque tem lugares, tem dias que a alimentação é muito mais cara, então, tem como o Governo avançar nessa pauta”, declarou.
João Batista também esclareceu que não há possibilidade de terceirizar a função, como cogitou o governador Mauro Mendes (DEM) e o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante : "Primeiro é necessário que a gente coloque que terceirização na atividade fim, ela não é permitida, a função de Polícia Penal, ela é atividade típica de Estado não pode ser exercida pela iniciativa privada.
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