O senador Jayme Campos (União), afirmou em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (27.10), que é um político que não guarda rancor e nem ódio, mas tem autoestima para decidir se sobe ou não no palanque com o empresário Flávio Frical, para reeleição do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB).
O senador rebateu a fala do empresário, que afirmou à imprensa que apoiaria a reeleição de Kalil, caso a família Campos não estivesse no palanque. O deputado Júlio Campos, já teria alfinetado Frical, alegando que se o empresário tivesse dignidade, não apoiaria Baracat, uma vez que perdeu a eleição para o atual prefeito. Leia matéria relacionada - Júlio Campos rechaça empresários de VG: "Um é fracassado e outro quer lamber a bota do poderoso"
De acordo com senador, alguns correligionários que fazem parte do grupo dos irmãos Campos, ficam contraídos em relação ao empresário, visto que segundo Jayme, Frical além de ser perdedor das eleições para a família Campos, ainda tem pontuado de forma irracional.
“Ele tem feito algumas críticas que certamente nenhum homem de bem aceitaria. O próprio deputado Júlio não aceita de maneira alguma, até porque ele [Frical] não pode querer sujar a nossa biografia, tudo o que nós fizemos para Mato Grosso, particularmente para Várzea Grande”, frisou.
No entanto, Jayme disse que espera que o prefeito da Cidade Industrial tenha a capacidade suficiente para obter um bom entendimento desse assunto. Para o senador, o que é bom para Kalil é bom para ele [Jayme], mas deixou claro que terá no mínimo autoestima própria.
“Se eu achar que não tenho que subir no palanque com o Frical, eu não subirei. Apesar de eu não sou um político de guardar rancor, ódio, muito pelo contrário, eu sou um político que sempre fiz política com respeito aos adversários, todavia, a verdadeira tem de ser recíproca. Se eu lhe respeito, você tem de me respeitar”, ponderou.
Questionado qual seria sua opinião em relação a uma fala do deputado federal, Abílio Júnior, que “enxotaria” Flávio do PL caso ele decida apoiar Kalil e se isso não prejudicaria a reeleição do prefeito de Várzea Grande, Jayme lembrou que Flávio foi adversário do Kalil, e para uma possível união, o emedebista vai precisar ver se a sociedade vai aceitar.
“Vamos fazer uma reflexão: Política você tem que fazer de forma inteligente. Muitas vezes, dois mais dois, neste caso, quando se unem duas forças antagônicas em relação à política, ela pode dar choque. Tudo isso tem que fazer uma análise. Kalil disse que voto não faz mal, e isso é verdade, todavia, tem que ver em qual circunstância, particularmente nessa situação, na medida que Flávio foi adversário do emedebista e não sei como a sociedade vai interpretar esse acordo político que está sendo construído”, concluiu Jayme Campos.
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