O senador Jayme Campos (União) afirmou em entrevista à imprensa na noite dessa terça-feira (12.07), que o pré-candidato à reeleição à Presidência da República, presidente Jair Bolsonaro (PL), está “de corpo e alma” na campanha à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL). A decisão do presidenciável foi após o deputado federal Neri Geller (PP) fechar com a Federação Brasil da Esperança, liderada pelo adversário, pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Jayme lembrou que o presidente Nacional do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), é o ministro-chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro. Ele relatou que antes o constrangimento era do presidente.
“Bolsonaro estava muito constrangido, na medida que Wellington é do partido dele, o Neri é do PP que é base aliada dele, tanto é que o chefe da Casa Civil quem é? O Ciro Nogueira. Hoje quebrou a ponte nessa possibilidade, dessa composição que ele não aceita em hipótese alguma. Então, hoje efetivamente ele está de corpo e alma na candidatura de Wellington Fagundes”, declarou o senador.
Segundo Jayme, Mauro não poderá acender vela para Deus e para o Diabo e apontou grande dificuldade de acomodar Neri, mesmo em um palanque aberto, por ser impossível ter Lula e Bolsonaro no mesmo palanque.
“O que ficou definido que o palanque a presidente da República seria um só, do Bolsonaro. Nesse caso, com Neri participando da federação é óbvio que a federação apoia quem? Lula. É humanamente impossível Mauro acender vela para Deus e para o Diabo, Bolsonaro e Lula no palanque não vai comportar", declarou o senador.
A declaração, segundo ele, foi em razão da União Brasil em Mato Grosso “bater o martelo” no apoio presidencial.
Ao manifestar sua opinião pessoal, sobre o União Brasil manter um palanque aberto para as pré-candidaturas ao Senado com Wellington Fagundes, Drª Natasha Slhessarenko (PSB) e Neri Geller, Jayme avalia que não fará diferença. “Particularmente eu acho que isso não vai ter efeito nenhum, pois bem, as informações que eu tenho é que o Bolsonaro teve uma reunião ontem na medida que Neri teve em Brasília e Neri pediu prazo para conversar com a federação”, relatou Jayme.
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