O senador Jayme Campos (DEM) disse que a falta d'água em Várzea Grande é “conversa mole” e que é normal "chegar água um dia sim e faltar dois" nas residências. A declaração do senador é em resposta aos questionamentos da imprensa sobre as críticas do candidato a prefeito Flávio Frical (PSB), quanto à falta d'água no município.
Segundo o senador, a sequidão não é apenas um privilégio de Várzea Grande, são mais de 100 dias sem chuva em Mato Grosso de uma forma geral, e com isso houve um estrangulamento do sistema que é antigo, aliado à entrega de mais de 25 mil moradias populares, e não suportou.
“O sistema que tem ai é um sistema antigo, quando fui governador construí uma estação na avenida Júlio Campos e a Lucimar construiu uma nova adutora na Guarita. Houve uma expansão em seu crescimento demográfico que o sistema não suportava”, explicou Campos.
O senador voltou a enfatizar que milhares de famílias no município não possuem grandes reservatórios, a maioria tem apenas um reservatório de 500 litros, o que não seria o suficiente para atender a demanda. Jayme disse que a intermitência na distribuição da água é normal.
“Houve uma expansão em seu crescimento demográfico que o sistema não suportava. Por outro lado, é bom que se esclareça, tem milhares de famílias que o reservatório deles é pouco, é de 500 litros, se o reservatório fosse maior, com certeza não teria esta dificuldade, e a intermitência na distribuição da água é normal, você fornecer um dia e passar dois dias sem água, ou, um dia sim e outro não. Você tem que entender que Várzea Grande tem 118 poços artesianos, muitos baixaram a produção, muitos foram à zero", afirmou o senador.
Jayme completou: "E hoje tem muitas famílias que não saem da residência por conta da pandemia e aumentou o consumo duas vezes mais e ai o sistema foi estrangulado. Mesmo assim, lamentavelmente, houve um atraso na execução de um projeto que, foi aberta concorrência pública sexta-feira agora, e nestes próximos dez dias a obra já vai iniciar, com um sistema mais moderno que vai ser executado em quatro no máximo em cinco meses com recursos próprios, na ordem de R$ 24 milhões, está no caixa este dinheiro, graças à competência e a forma correta da prefeita gerir estes recursos, é uma obra modular, fomos buscar a tecnologia lá em Brasília, a forma de distribuição de Brasília, está obra está resolvida, vamos produzir cinco vezes mais, vamos seccionar o sistema em Várzea Grande”.
Campos disse ainda, que a nova Estação de Tratamento de Água vai produzir 320 litros de água por segundos: “Vamos desligar o sistema, do zero Km para lá vai ser um sistema e do Zero Km para baixo vai será outro sistema que vai atender a grande Cristo Rei, Parque do Lago Maringa I, II e II e assim. Então será resolvido para os próximos 20 anos o problema de água de Várzea Grande. então é conversa fiada dizer que Várzea Grande está um deserto”, destacou o democrata.
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